A Plastivida, por meio de seu Comitê do EPS, participou da Carnavália-Sambacon 2018, maior evento de cultura e negócios do Carnaval, voltado para profissionais e fornecedores do setor carnavalesco. A feira foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho, no Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro.

O objetivo foi divulgar que o EPS, conhecido pela marca comercial Isopor, é um plástico, é 100% reciclável, e fomentar as boas práticas de coleta seletiva e de reciclagem no período de Carnaval.

Para tanto, a entidade apresentou no evento uma degasadora para demonstrar como é o processo de preparação do EPS para a reciclagem. O Isopor possui, em sua composição, cerca de 98% de ar e 2% de resina plástica. Para que o processo de reciclagem possa ser realizado, é necessária a retirada desse ar de dentro da resina, processo que será apresentado durante o evento.

Reciclado, o EPS se transforma em diversos produtos como argamassa, decks de piscina, concreto leve, molduras de quadros, rodapés, calçados, material de escritório, embalagens para a proteção de objetos, entre outros. Amostras desses produtos estarão expostas durante o evento.

No estande do Comitê do EPS da Plastivida, os visitantes também puderam encaminhar o seu Isopor para a reciclagem. Um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) estava instalado para coletar o EPS utilizado ou levado ao evento e, dali, o encaminhar para a reciclagem.

Para Ivam Michaltchuk, coordenador do Comitê do EPS da Plastivida, fomentar as boas práticas de consumo e pós-consumo em segmentos que usam amplamente o EPS, como é o Carnaval, é de grande importância. “A reciclagem dos plásticos, entre eles o EPS é uma realidade no Brasil que gera emprego e renda, além dos benefícios ambientais e por isso a participação de todos é fundamental para o crescimento dessa atividade”, afirma o executivo.

Desenvolvimento e sustentabilidade – Por sua leveza, resistência, isolamento térmico, inodoro, inerte e atóxico, o Isopor é utilizado em diversos setores da economia, como a construção civil, de embalagens, automotivo, arquitetura e decoração, esportivo, entre outros, oferecendo desenvolvimento e competitividade. Funciona como isolante acústico em construções, como material para construção de lajes, telhas, forros, paredes, blocos para estabilização de solos, pisos e molduras.

Na área automotiva, o EPS contribui na redução do peso total dos automóveis, fazendo com que esses veículos consumam menos combustíveis e, consequentemente, reduzam a emissão de gases poluentes. Na distribuição de produtos, esse tipo de material possui a função de evitar que objetos frágeis sofram algum tipo de dano durante o processo de envio do produto de um ponto a outro.

Já no setor de alimentos, estudos comprovam a eficiência e segurança do uso do EPS. Ele está presente no acondicionamento e transporte seguro de produtos perecíveis, como mantimentos, vacinas e medicamentos (por sua capacidade de absorver choques e evitar danos), na manutenção da temperatura de bebidas e alimentos quentes, nas embalagens de alimentos em supermercados e lanchonetes, entre outros.

Depois de consumido, o destino adequado para o EPS é a reciclagem, que além de reduzir a quantidade resíduos em aterros sanitários, aumenta a vida útil do produto, gera emprego e renda.

Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, explica que no Brasil, são reciclados anualmente, em média, 30% do EPS pós-consumo. Esse índice tem potencial de crescimento com o fomento das boas práticas de coleta seletiva. “A questão precisa ser olhada por todos, sociedade e poder público, pois somente com melhorias na gestão dos resíduos é que seguiremos efetivamente no rumo da sustentabilidade”, afirma o executivo.