O segmento de plástico de engenharia, que completa um ano dentro da Adirplast (Associação Brasileira das Distribuidoras de Plásticos e Afins), por meio das empresas Activas, Apta Resinas, Entec, Krissol, Petropol, Piramidal, Polyfast, Remo Polímeros e Thathi Polímeros, forma o grupo com maior expressividade do varejo de plástico de engenharia do país, com cerca de 1.000 clientes atendidos.

Tamanha expressividade ajuda a explicar o crescimento do segmento. No primeiro semestre de 2017, quatro empresas participavam da ADIRPLAST, Activas, Entec, Piramidal e Remo Polímeros e venderam juntas 29.533 toneladas de resinas. A partir de junho do ano passado, outras cinco empresas (Apta, Krisoll, PolyFast, Pretropol e Thathi Polímeros) entraram para a entidade, fortalecendo ainda mais as vendas de plástico de engenharia e gerando um crescimento de 38%.

Os associados atribuem o resultado positivo a retomada do crescimento da indústria automotiva, a força de venda das distribuidoras, que emprega mais de 100 vendedores técnicos pelo Brasil e o número de centros de distribuição, mais de 14, espalhados pelo Brasil. Os produtos distribuidos pelos associados são: ABS, SAN, poliacetal (POM), acrílico (PMMA), policarbonato (PC), Poliuretano (PU), Poliamida 6 e 6.6 (PA 6 e 6.6).

A alta tecnologia dos produtos distribuídos também é destacada por eles. “A família de polímeros de poliamida possui excelentes características para todos os tipos de aplicações e desenvolvimentos”, explica Fernando Tadiotto, diretor da Patropol.  Aurélio Giovanni Mosca, diretor da Krisoll, complementa: “Os plásticos de engenharia podem receber muitas modificações e ser adaptados a especificações e processos variados. Um dos exemplos é a poliamida, que tem sempre uma presença marcante na engenharia dos materiais plásticos, por ser versátil e poder ser modificado com várias propriedades mecânicas e térmicas interessantes”. Fábio Romolu, diretor da Remo Plásticos, também destaca os Plásticos Condutivos: “Eles permitirão uma nova onda de substituições de peças metálicas por peças plásticas condutoras de calor e energia elétrica”, explica.

Para Edson Simielli, gerente de plástico de engenharia da Piramidal, é importante ressaltar que a maior inovação neste segmento não está nas resinas em si, mas nas tecnologias utilizadas. “Através da incorporação de cargas, reforços, aditivos, nano partículas, blendas com outros polímeros é possível obter modificações para aplicações inovadoras que atendem as mais severas condições de temperatura, umidade, pressão, resistência química e às intempéries, sem perda das propriedades mecânicas e de suas funcionalidades”, explica.

 

Unidade faz a força

Após um ano, os associados de plástico de engenharia da ADIRPLAST reforçam a necessidade de estarem unidos. “A entidade tem um papel muito importante no mercado que é o de promover os benefícios do plástico, unindo e valorizando ainda mais o seguimento”, conta João Rodrigues, diretor da Thathi Polímeros.

Osvaldo Cruz, da Entec e diretor vice-presidente da ADIRPLAST, e Wagner Coentro, diretor da Polyfast, também reforçam a importância da entidade: “É preciso atuar em conjunto no que tange os assuntos de interesses dos associados como, por exemplo, impostos e legislação, entre outros. Além disso, formamos um grupo com informações confiáveis de mercado, que nos são passadas através de boletins informativos e palestras da entidade sobre dados econômicos e políticos”.