Em agosto, a indústria da construção civil registrou sua segunda alta consecutiva no número de empregos, com a contratação de 1.653 trabalhadores. A alta foi de 0,07% na comparação com julho. Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com base nas informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Com isso, o estoque de trabalhadores passou de 2,458 milhões para 2,460 milhões no oitavo mês do ano. Nos últimos 12 meses o ritmo de queda diminuiu para 9,46%, enquanto na comparação com agosto de 2016 a redução foi para 12,25%. No mês, os segmentos que apresentaram alta no número de trabalhadores em julho foram: Engenharia e Arquitetura (1%), Preparação de Terreno (0,70%) e Infraestrutura (0,39%). As baixas ficaram nos segmentos de Obras de Instalação (1,32%) e Incorporação de Imóveis (0,27%). Em 12 meses, todos os segmentos recuaram, considerando as maiores quedas em Imobiliário (-12,69%), Obras de Acabamento (-11,16%) e Preparação de Terreno (-9,70%).

Na análise por região do país, duas apresentaram crescimento: Nordeste (0,95%) e Centro-Oeste (0,18%). As regiões Sul, Sudeste e Norte apresentaram retração de 0,04%, 0,19% e 0,61%, respectivamente. Entre os estados, as maiores variações negativas ficaram no Amapá (-3,58%), Mato Grosso do Sul (-2,64%), Tocantins (-1,19%) e Pará (-1,16%). Por outro lado, os melhores resultados foram acompanhados nos estados Roraima (3,91%), Bahia (1,90%), Maranhão (1,87%), Acre (1,70%) e Mato Grosso (1,60%).

Estado de São Paulo

O estado de São Paulo registrou em agosto queda de 0,23% no número de empregados, fazendo com que o estoque de trabalhadores recuasse de 675,4 mil (julho) para 673,9 mil (agosto). Nos últimos 12 meses a queda foi de 9,15%, o equivalente a demissão de 67.860 trabalhadores. A capital paulista, responsável por 42,95% do total de trabalhadores do setor no estado, reduziu em 0,27% os postos de trabalho em agosto (-796 empregos) na comparação com julho. Em 12 meses, a variação foi de -10,90%, uma diminuição de 35.421 vagas. Nas regionais de São Paulo as maiores altas foram registradas em Bauru (0,88%), Sorocaba (0,41%) e São José dos Campos (0,28%), enquanto as cidades de Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Campinas ficaram com as maiores baixas de -1,47%, -1,07% e -0,79%, respectivamente.

Entre os segmentos, registraram variação negativa Obras de Instalação (-0,86%), Incorporação de Imóveis (-0,70%) e Obras de Acabamento (-0,63%). O segmento de Engenharia e Arquitetura apresentou alta de 1,44% na comparação de agosto com o mês anterior. (Portal PINIweb)