Em constraste com a decisão da Ford, a General Motors segue apostando no mercado brasileiro. Nos primeiro dias de 2021, a GM anunciou que os investimentos planejados previamente à pandemia estão sendo retomados.

 

“Os aportes somam R$ 10 bilhões no Estado de São Paulo e são estratégicos para o desenvolvimento e a produção de veículos inéditos, além da ampliação da oferta de equipamentos, entre eles os exclusivos OnStar e o Wi-Fi nativo”, informou Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul.

De acordo com o executivo, somado aos recursos investidos no quinquênio anterior, no total de R$ 13 bilhões, trata-se “do maior montante de investimentos de uma empresa na história da indústria automotiva brasileira no período de uma década”.

 

Zarlenga fez este anúncio ao comemorar os resultados da montadora no ano passado. A GM foi a marca que obteve a melhor performance em 2020, atingindo participação de mercado de 17,4% e 338,6 mil unidades vendidas. Segundo a empresa, este é o quinto ano consecutivo de liderança da marca no Brasil, um feito inédito para a General Motors no país.

 

“Num ano em que a sustentabilidade do negócio foi o grande desafio, também pela forte desvalorização do real frente ao dólar que está impactando no aumento generalizado dos preços dos carros, a liderança da Chevrolet é consequência de uma estratégia vencedora. Intensificamos o foco no varejo, onde a marca ampliou sua liderança para quase 6 pp em relação ao concorrente mais próximo”, destacou Zarlenga.

 

Pelo sexto ano consecutivo, o Onix foi o carro mais vendido do país, terminando 2020 com 135,3 mil unidades emplacadas. Já o Onix Plus liderou o mercado de sedãs, com 83,4 mil unidades emplacadas, fazendo dele o modelo com maior crescimento em volume de vendas em relação a 2019. Outro produto de sucesso da marca foi o Tracker, com 49,3 mil unidades vendidas, e foi o SUV de maior crescimento em volume de vendas do ano.

 

Na avaliação de Zarlenga, o renovado portfólio da Chevrolet e a expansão de tecnologias inovadoras de segurança, eficiência energética e conectividade – tudo alinhado com os novos anseios do consumidor – foram fundamentais para essa conquista, assim como uma rede de concessionárias forte e digitalizada. (Usinagem-brasil)