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Da esquerda para a direita: Alex Carvalho, presidente do Sinduscon-PA; José Carlos Martins, presidente da CBIC, e Fábio Nahus, presidente do FNNIC e do Sinduscon-MA. / Fotos: Divulgação Sinduscon-PA

Matéria publicada no portal G1 PA, Belém, destacou que a região metropolitana de Belém possui o maior déficit habitacional do Brasil. Segundo a pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro, baseada em estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para modificar essa realidade serão necessários pelo menos 80 mil unidades habitacionais. Buscando soluções para desburocratizar o setor e estimular obras na região, Belém sediou o Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), na Fiepa. Na ocasião, o vice-presidente Nacional de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, informou que o banco tem para investimento em habitação para a região Norte até final de 2017 o valor de R$ 2 bilhões, além do valor de investimento do FGTS, de R$ 600 milhões. “Do valor do FGTS, R$ 200 milhões já foram contratados, e temos R$ 400 milhões disponíveis para contratação”, afirmou. O evento contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki; do presidente da CBIC, José Carlos Martins; do presidente da FNNIC, Fábio Nahuz; do presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho; além de Nelson de Souza, vice-presidente de Habitação da Caixa; e Guilherme Cunha, superintendente nacional Rede Executiva de engenharia da Caixa. O encontro reuniu ainda os sindicatos da indústria da construção civil dos estados do AP, AM, PA, RO, RO, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE.

“O Norte e Nordeste possuem especificidades semelhantes, no que diz respeito a índices como renda, pobreza, deficiência de infraestrutura. Por isso, a criação do FNNIC sempre foi bem vista pela CBIC. E buscar união neste momento é fundamental. O Brasil inteiro está sendo prejudicado, mas as áreas que mais dependiam de investimentos públicos estão sendo mais severamente atingidas pela crise, como é o caso o Nordeste”, destaca o presidente da CBIC, José Carlos Martins. Para Alex Carvalho, o encontro foi a oportunidade de discutir abertamente os problemas do setor e buscar soluções coletivas. “Nosso foco principal é a retomada do crescimento da indústria da construção civil e, com isso, dar um grande incremento à geração de empregos formais e à economia de um modo geral”, diz. (CBIC)