Densidade adequada para cada idade evita problemas posturais e proporciona descanso de qualidade

Garantir a qualidade do sono de uma criança é fundamental para o seu crescimento e desenvolvimento saudável. A escolha do colchão desempenha um papel crucial nesse processo, influenciando diretamente no conforto e na postura durante o sono. Segundo um estudo realizado pela National Sleep Foundation, fundação norte-americana especializada em saúde do sono, existem cinco faixas etárias diferentes com necessidades específicas de sono:

  1. Recém nascidos (0 a 3 meses) necessitam de 14 a 17 horas de sono
  2. Bebês (4 a 11 meses) necessitam de 12 a 15 horas de sono
  3. Crianças (1 a 2 anos) necessitam de 11 a 14 horas de sono
  4. Pré escolares (3 a 5 anos) necessitam de 10 a 13 horas de sono
  5. Crianças em idade escolar (6 a 13 anos) necessitam de 9 a 11 horas de sono

 O sono de qualidade é essencial na infância, quando o corpo está em constante crescimento. O colchão deve ser capaz de proporcionar o suporte adequado à coluna da criança, além de promover um ambiente confortável e livre de interrupções.

De acordo com a Phd em saúde do sono e consultora da F.A. Colchões, Dra. Larissa Renata, é necessário uma análise prévia do biótipo da criança ao escolher o colchão, já que densidade e firmeza inadequadas podem comprometer a postura a longo prazo. “Colchões com a densidade correta para cada faixa etária ajudam a prevenir problemas posturais e garantem que a criança tenha um descanso adequado, que impacta positivamente no crescimento”, completa. A escolha, portanto, deve ser cuidadosa para garantir o melhor suporte possível.

A densidade certa para cada fase do crescimento

A densidade do colchão infantil é um dos fatores mais importantes a serem considerados. Bebês e crianças pequenas precisam de colchões com densidade D18, que oferecem o suporte firme necessário para suas colunas ainda em desenvolvimento. Crianças de até 8 anos já podem utilizar colchões com densidade D20 ou D23, conforme o peso. “A escolha da densidade adequada evita problemas de postura no futuro e proporciona um sono reparador, essencial nessa fase de crescimento”, explica a especialista.

Para crianças mais velhas, com peso superior a 50 quilos, a recomendação é um colchão com densidade D26 ou D28. A partir dessa faixa etária, os pais podem considerar colchões de molas, que oferecem maior durabilidade e conforto, dependendo do nível de maturidade esquelética da criança. “Cada fase requer um colchão que acompanhe as mudanças no corpo, garantindo que a criança durma em uma posição que favoreça seu crescimento saudável”, complementa.

Qualidade e certificação são fundamentais

Além da densidade, a qualidade do material utilizado no colchão é de extrema importância para a saúde infantil. Colchões antialérgicos, bem ventilados e certificados pelo INMETRO são os mais indicados. “Colchões com certificações de qualidade, como INMETRO e Abicol, garantem que o produto é seguro e livre de substâncias nocivas, reduzindo riscos de alergias e problemas respiratórios”, ressalta.

A especialista também alerta para a necessidade de verificar a impermeabilidade do colchão, especialmente para bebês, para facilitar a limpeza e garantir uma noite de sono tranquila e segura. Trocar o colchão regularmente, respeitando sua vida útil, também é uma prática importante para garantir o conforto contínuo da criança.

Dimensão e posicionamento para maior segurança

Escolher um colchão que se ajuste perfeitamente ao berço ou cama é outro ponto essencial para evitar acidentes durante o sono. Colchões muito grandes ou pequenos podem gerar espaços perigosos, onde a criança pode ficar presa ou se machucar. “O colchão deve se encaixar perfeitamente no móvel, sem deixar lacunas. Isso garante segurança e tranquilidade tanto para a criança quanto para os pais”, explica a Dra. Larissa.

A especialista lembra ainda que os colchões de bebês e crianças precisam ser trocados conforme o crescimento. “Com o crescimento da criança, é importante revisar se o colchão ainda atende suas necessidades de suporte e conforto, evitando que ela durma em um colchão inadequado”,diz.

A importância do travesseiro para o sono do bebê

Escolher o travesseiro ideal para um bebê exige atenção redobrada dos pais, já que, nos primeiros meses de vida, o uso de travesseiro não é recomendado. Durante esse período, a coluna e o pescoço do bebê precisam estar estabilizados, já que a força muscular ainda está em desenvolvimento. “Nos primeiros meses, o bebê deve dormir sem travesseiro, garantindo que sua coluna e pescoço permaneçam alinhados. Isso previne desconfortos e problemas de postura a longo prazo”, fala a Dra.

Conforme o bebê se desenvolve e começa a ganhar mais força no pescoço e nos ombros, o uso de travesseiro pode ser introduzido. O ideal é que o modelo seja adequado para a fase de desenvolvimento do bebê, sendo firme o suficiente para evitar que a cabeça afunde, mas ao mesmo tempo confortável. “Quando o bebê já tem mais controle dos movimentos, um travesseiro específico, pequeno e anatômico, pode ser considerado para garantir o apoio correto do pescoço e proporcionar mais conforto durante o sono”, finaliza.

Sobre F.A. Colchões

Fundada em 1964, no estado do Paraná, a empresa se consolidou no segmento do sono, oferecendo uma gama de produtos como colchões, lençois, cobertores, travesseiros e itens essenciais para cama. Atualmente, a marca possui mais de 100 lojas autorizadas no Brasil e 20 no Mercosul, além de estar nas principais revendas dedicadas do país.