
Para ganhar a capacidade de mudar de forma, o drone tem dois braços rotativos, cada um equipado com duas hélices. Um sistema contendo fios elásticos e rígidos permite que o robô mude a orientação de seus braços em voo, de modo que eles fiquem perpendiculares ou paralelos ao seu eixo central. Na posição paralela, a envergadura do drone reduz-se à metade, suficiente para atravessar um trecho estreito, voltando então à posição perpendicular para estabilizar o voo.
Os testes mostraram que o sistema automático de ajuste consegue fazer o robô passar em segurança por vãos estreitos voando a uma velocidade de até 9 km/h, o que é bastante rápido para um drone desse tipo. O mecanismo de autopilotagem usado nos testes baseou-se em um sistema de localização 3D disponível no laboratório. Mas o drone já recebeu uma câmera em miniatura que captura 120 quadros por segundo, com a qual os engenheiros pretendem fazer com que o drone avalie os espaços por onde deve passar de forma totalmente autônoma. Os testes com este novo sistema de visão artificial deverão começar ainda neste mês. (Inovação Tecnológica)
Bibliografia:
Agile Robotic Fliers: A Morphing-Based Approach
Valentin Riviere, Augustin Manecy, Stephane Viollet
Soft Robotics
DOI: 10.1089/soro.2017.0120