Um dos maiores fabricantes brasileiros de equipamentos para composites driblou a crise graças à combinação entre lançamentos, ajustes de projeto e desvalorização do real

Fabricante brasileira em equipamentos para a moldagem de composites, a Fibermaq começou 2015 num ritmo acelerado, por conta do aumento das vendas de máquinas para a fabricação de caixas d´água – tempos de chuva escassa e volume morto. Ao final do ano, apesar da crise econômica que assola o Brasil, a empresa contabilizou um salto de 12% no faturamento em comparação ao período anterior.

A receita, descreve Christian de Andrade, diretor da Fibermaq, combina o bem-sucedido lançamento da linha Evolution – laminadoras, injetoras de RTM e gelcoatedeiras – com a correção de gargalos na família de equipamentos Inter e a desvalorização do real, que melhorou a competitividade da Fibermaq frente às marcas importadas.

“O câmbio nos ajudou, mas é importante levar em conta que fizemos a nossa lição de casa. Investimos na total reformulação do nosso portfólio, o que culminou no lançamento da família Evolution, e o feedback dos nossos clientes tem sido bastante positivo. Em paralelo, ajustamos alguns detalhes de projeto da série de máquinas Inter, melhorando a performance e, em decorrência, a aceitação do mercado”, comenta.

Para 2016 – e como forma de blindar a Fibermaq do provável recrudescimento da crise –, Andrade já programa diversos lançamentos, entre eles, uma gelcoateadeira para trabalhar com resina epóxi. “É um equipamento desenvolvido especialmente para os moldadores de compósitos que atuam no setor de energia eólica, um dos poucos, aliás, que deve continuar aquecido”. Uma família de máquinas para a venda via distribuidores – inclusive internacionais –, pistolas com mistura interna e equipamentos para a aplicação de adesivos também fazem parte dos planos da Fibermaq.

Para mais informações, acesse www.fibermaq.com.br