Cientista já havia conquistado no final do ano passado o Prêmio Química para o Futuro, concedido pela Solvay

O Grupo Solvay está comemorando o resultado do Prêmio Nobel de Química 2016, que tem entre seus vencedores o cientista holandês Ben Feringa, quase um ano após sua conquista no Prêmio “Química para o Futuro” concedido pela Solvay.

Ben Feringa, professor da Universidade de Groningen, na Holanda, ganhou o Prêmio Nobel em conjunto com o francês Jean-Pierre Sauvage e o britânico Fraser Stoddart, pela concepção e síntese de máquinas moleculares.

O trabalho revolucionário de Feringa sobre motores moleculares unidirecionais, um campo de pesquisa que abre caminho para novas aplicações terapêuticas e tecnológicas com nanorobôs, já havia dado a ele o prêmio “Química Para o Futuro”, da  Solvay, em novembro do ano passado. O júri independente do Prêmio Solvay considerou Feringa “um dos mais criativos químicos dos dias atuais”, uma opinião que a Academia Nobel confirmou nesta quinta-feira, 27/10.

Estamos muito contentes porque Ben Feringa está entre os ganhadores do Prêmio Nobel, o maior reconhecimento com que tantos cientistas sonham. Isso nos deixa particularmente orgulhosos por tê-lo recompensado com o Prêmio Solvay e contribuído para o desenvolvimento ainda maior de sua pesquisa. Estamos convencidos de que a química, tanto como a ciência quanto a indústria, é crucial para oferecer soluções para a sociedade e ajudar o progresso humano”, disse Jean-Pierre Clamadieu, CEO do Grupo Solvay.

O Grupo criou o prêmio em 2013 para celebrar os 150 anos de sua fundação por Ernest Solvay e perpetuar o seu compromisso como uma apoiadora dedicada e inspirada da pesquisa científica. O prêmio, de € 300 mil, visa reconhecer a cada dois anos uma grande descoberta científica que lança as bases da química do futuro para o progresso humano.