O uso de silicone é fundamental para a durabilidade e segurança de estádios ou ginásios, por onde passam milhares de pessoas em um único dia e que têm um formato arquitetônico muito mais exposto às intempéries. Na construção civil, o produto pode ser aplicado de três maneiras diferentes: como selantes, hidrofugantes e ainda como aditivos.

Como selante, o silicone é utilizado em vedações de juntas de dilatação e de caixilhos, da linha sanitária como rejunte de pias, de box e de banheiras, de azulejo e de piso. Também é uma alternativa fácil e rentável para a fixação mecânica de painéis de fachada e revestimentos em geral. Serve, inclusive, como selante corta-fogo, garantindo que os riscos de um incêndio sejam minimizados – o silicone ajuda a prevenir a propagação do fogo através das juntas de paredes e pavimentos e cumpre os códigos de construção e regulamentos.

Já como hidrofugante, o produto é empregado na proteção de tijolos, concreto, telhas, rejuntes e pedras naturais, impedindo a absorção de água e permitindo a saída de vapores. Quando usados na função de aditivo de tintas, o silicone reforça a estrutura molecular, aumentando a aderência da tinta e agindo como antiespumante, evitando, assim, a formação de ‘bolhas’ durante a aplicação.

Os silicones oferecem ainda diversas possibilidades de uso por conta de suas propriedades e características, pois são resistentes ao calor e às intempéries, quimicamente inertes, bons isolantes elétricos e difíceis de serem decompostos pelo calor, água ou agentes oxidantes. A Comissão Setorial de Silicones da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) destaca que o produto pode ser apresentado nas formas fluída, resina ou de elastômeros (borrachas sintéticas), servindo, por exemplo, como agentes de polimento, vedação e proteção.