Vista parcial da fábrica da Ashland situada em Araçariguama

Importante empresa em especialidades químicas, a Ashland atua no mercado brasileiro de compósitos – um tipo de plástico de engenharia – por meio do fornecimento de resinas poliéster e éster-vinílicas. O negócio, a despeito das dificuldades vividas recentemente, continua sendo estratégico para a empresa. Tanto é assim que a fábrica mantida pela Ashland em Araçariguama, no interior de São Paulo, recebeu investimentos de mais de R$ 20 milhões nos últimos anos.

“O Brasil atravessou a pior crise econômica da sua história, por isso não havia como passarmos incólumes. Mas acreditamos na continuidade da retomada que teve início no segundo semestre do ano passado e, principalmente, entendemos que ainda há muito espaço para o crescimento do consumo de compósitos no país”, afirma Fábio Sanches, gerente comercial do negócio de compósitos e, mais recentemente, também de intermediários e solventes da Ashland na América Latina.

O consumo per capita de compósitos no Brasil não chega a 2 kg, bem atrás dos números dos EUA (8 kg), Europa (5 kg) e Ásia (4 kg). Mais: dois dos principais segmentos consumidores do material no país – construção civil e transportes – ainda são marcados por enormes déficits. “Por combinar elevados índices de resistência e leveza, os compósitos são as melhores alternativas para muitas aplicações nesses mercados”. Destaque também para o uso intensivo de tubos e tanques de compósitos no setor de saneamento básico, outra área em que ainda há muito por fazer no Brasil. “Apoiados por essa visão de médio prazo, mantemos o nosso planejamento de melhorias constantes de processo, que impactam na qualidade dos nossos produtos, e de segurança”, observa Sanches.