Também será retomada a construção de 10.609 unidades da faixa I do programa, diz o ministro das Cidades, Bruno Araújo. Destaca que contratações do Minha Casa Minha Vida são reflexo do compromisso do governo federal com a habitação

O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (11), o início da contratação de unidades habitacionais na faixa 1,5 do programa Minha Casa Minha Vida. Serão 40 mil novas moradias para atender a famílias com renda de até R$ 2.350, com possibilidade de subsídio de até R$ 45 mil e de financiamento de imóveis até R$ 135 mil.

O anúncio foi feito pelo presidente em exercício, Michel Temer, durante evento com representantes da indústria da construção civil, no Palácio do Planalto.

Também presente na solenidade, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, reforçou que a conclusão dessas obras, no menor tempo possível, é fundamental para que o País retome os trilhos do crescimento econômico e que possa, com isso, garantir empregos e dignidade às famílias participantes do programa habitacional.

“[O Minha Casa Minha Vida] é uma conquista de toda a sociedade brasileira como um programa de Estado. Com essas ações, estamos ajudando a recuperar o Brasil de forma firme, numa relação de absoluta credibilidade mantida entre o Estado brasileiro, e a sociedade participa dessa recuperação”, afirmou Bruno Araújo, durante discurso no Palácio.

Para a faixa 1,5 do Minha Casa Minha Vida serão destinados recursos na ordem de R$ 3,8 bilhões. Desse montante, R$ 1,4 bilhão virá por meio de subsídios – dos quais R$ 1,26 bilhão pelo FGTS e R$ 140 milhões pelo Tesouro Nacional – e outros R$ 2,4 bilhões serão repassados por meio de financiamentos pelo FGTS.

Também na manhã desta quinta-feira (11) foi anunciada a retomada das obras de construção de 10.609 unidades na faixa 1 do programa, que destina empreendimentos habitacionais a famílias com renda mensal bruta de até R$ 1.800,00. Neste ano, o governo já tinha retomando a contratação de 4,2 mil unidades. E a ideia é que outras 35,3 mil unidades que ainda estão paralisadas nesta faixa também sejam retomadas nos próximos dez meses, frisou o ministro das Cidades.

Bruno Araújo destacou, ainda, que as contratações anunciadas são reflexo do compromisso do governo federal com a habitação para a população de baixa renda e da forma responsável que a atual gestão vem tratando as políticas sociais. Ele apontou também que, em 90 dias de governo, os compromissos com a iniciativa privada foram honrados e não se deve “um único real a um parceiro que construa habitação popular neste País”. (Portal Planalto)