Especialista da Nextron fala sobre a importância da alternativa acessível e sustentável para consumidores gerarem sua própria energia e reduzirem custos na conta de luz.
A geração distribuída (GD) no Brasil, impulsionada por sistemas fotovoltaicos, tem crescido de maneira acelerada e promete economia significativa para os consumidores nos próximos anos. Um estudo encomendado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), realizado pela consultoria Volt Robotics projeta que a economia líquida na conta de luz da população brasileira pode superar R$84,9 bilhões até 2031.
Esse crescimento é reflexo do avanço da energia solar no país, que, somente na primeira quinzena de agosto, teve um aumento de mais de 25% na produção, segundo análise da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O número de unidades consumidoras beneficiadas pelo uso desse modelo tem aumentado. Atualmente, mais de 3,7 milhões de consumidores utilizam sistemas próprios ou compartilham a energia gerada por usinas solares, aquecendo o mercado e atraindo novos investimentos ao setor.
Benefícios e facilidade de contratação
A contratação de energia por meio de geração distribuída tem se mostrado simples e vantajosa. Modelos como o de usinas solares compartilhadas permitem que pequenos consumidores, como residências e pequenos negócios, compartilhem a energia gerada por uma única usina. A energia produzida é injetada na rede da distribuidora, gerando créditos que abatem o consumo de energia dos imóveis diretamente nas contas de luz, proporcionando economia sem a necessidade de instalação de painéis solares individuais.
Esse modelo viabiliza o acesso à energia renovável e limpa, mesmo para consumidores que não têm condições de investir em uma infraestrutura própria, seja por falta de local apropriado ou de recursos financeiros. De acordo com Daniel Luz, Diretor de Energia e Regulamentação da Nextron, essa abordagem tem atraído cada vez mais interessados. “Estamos oferecendo aos consumidores a possibilidade de gerarem sua própria energia por meio de uma usina compartilhada. Com isso, o consumidor consegue reduzir a sua despesa com energia, utilizando fontes mais competitivas, tanto do ponto de vista tecnológico quanto financeiro”, explica.
O modelo de geração distribuída compartilhada permite que vários consumidores, como residências, empresas e propriedades rurais, participem de consórcios, associações civis ou cooperativas para compartilhar a energia gerada por uma usina solar. Tendo como benefício créditos proporcionais ao seu consumo, que são abatidos diretamente nas suas contas de luz.
Ainda segundo Daniel Luz, além da economia, o modelo também é uma alternativa eficiente e sustentável. “Quando o consumidor opta por esse tipo de solução, ele delega a terceiros o risco e a complexidade da instalação e operação de uma usina solar , passa a consumir uma energia 100% renovável e, claro, consegue economizar em relação ao que antes pagava à distribuidora.”
“É importante destacar também que o consumidor que adere à geração distribuída compartilhada também gera benefícios para todo o sistema elétrico, pois está contribuindo para a construção e operação de novas usinas solares, que geram uma energia renovável e sustentável. O investimento e construção de novas usinas solares diminuem a nossa dependência de termoelétricas de combustíveis fósseis e de novos grandes projetos hidroelétricos, que, apesar da baixa emissão de poluentes, geram outros impactos ambientais e sociais relevantes”, afirma.
Com a expansão da geração distribuída, o Brasil avança em direção a um futuro mais sustentável e acessível em termos de energia. A demanda por energia solar tem estimulado o mercado, que desenvolve soluções tecnológicas para atender às necessidades dos consumidores e ampliar o uso de fontes renováveis.
De acordo com o estudo da Volt Robotics, os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh), enquanto a tarifa média residencial no Brasil gira em torno de R$ 729 por MWh, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa diferença reflete a competitividade da energia solar, que permite que os consumidores economizem sem a necessidade de investir em infraestrutura própria.
Sobre a Nextron
A Nextron funciona como um marketplace de energia solar distribuída que permite acesso à fonte renovável sem que os clientes empreguem investimento inicial e instalação de placas solares. A plataforma conecta usinas de médio porte ao consumidor final e proporciona um desconto de até 15% no valor do consumo de energia. Hoje, atua em 11 estados brasileiros.