A Eternit, com 76 anos de atividade e importante fornecedora no segmento de coberturas, com atuação nos segmentos de louças, metais sanitários e soluções construtivas, anuncia hoje os resultados do 1º trimestre de 2016 (1T16).
O setor de materiais de construção encerrou o período com uma retração de 17,3%, percentual abaixo da previsão para o fechamento do ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT). Apesar do cenário adverso, de desaceleração econômica e retração do segmento, a Eternit encerrou o período com desempenho superior ao do seu setor.
O volume vendido do mineral crisotila no 1T16 foi de 52,3 mil toneladas, 25,2% menor na comparação com o 1T15, em função da desaceleração do setor de materiais de construção no mercado interno e da competitividade das telhas de aço no continente asiático decorrente da disponibilidade de minério de ferro a baixos preços, além da forte concorrência no mercado externo. No mesmo período, as vendas de fibrocimento foram de 197,7 mil toneladas, 8,0% inferiores em relação ao 1T15, devido à menor demanda por materiais de construção e a diminuição no ritmo de reformas, enquanto as telhas de concreto foram praticamente estáveis (aumento de 0,2%).
A receita líquida consolidada somou R$ 228,9 milhões no 1T16, decorrente, principalmente, da apreciação de 36,0% do dólar frente ao real, que neutralizou, parcialmente, a redução dos volumes vendidos do mineral crisotila e fibrocimento.
O EBITDA ajustado no 1T16 atingiu R$ 38,1 milhões, número 23,2% inferior ao registrado no 1T15, em função da redução de 14,8% do lucro bruto (menores volumes vendidos, alterações no mix de vendas e maiores custos por conta da inflação), superior à redução das despesas operacionais. Diante dos aspectos comentados no EBITDA ajustado e de um maior resultado financeiro líquido negativo, o lucro líquido foi de R$ 8,3 milhões no 1T16.
O CAPEX no 1T16 somou R$ 3,6 milhões, redução de 74,2% quando comparado ao mesmo período de 2015. Os recursos foram destinados à manutenção e atualização do parque industrial do Grupo.
Por fim, a Companhia encerrou o 1T16 com uma dívida líquida consolidada de R$ 126,5 milhões, uma redução de 12,8%, quando comparada com o 4T15.
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