O painel fotovoltaico, semelhante à pele de vidro, pode ser utilizado na fachada de edifícios. É mais resistente a altas temperaturas e a perdas em dias nublados. A tecnologia alemã passa a ser comercializado no país pela Tek Energy
Produzir energia renovável mesmo em climas tropicais e com muita incidência de nuvens, e utilizar os painéis como acabamento semelhantes a peles de vidro na fachada de edifícios. Essas são algumas vantagens do Calyxo, o primeiro painel solar de filme fino (Telureto de Cádmio – CdTe) homologado pelo INMETRO no Brasil. A tecnologia desenvolvida na Alemanha chega ao mercado nacional através da Tek Energy, representante exclusiva da marca no país e especializada na venda, distribuição e instalação de painéis fotovoltaicos.
“Estamos trazendo ao Brasil uma alternativa para a geração de energia sustentável que pode ser facilmente adaptada ao projeto arquitetônico como acabamento ou revestimento nos edifícios. Com certeza será uma tecnologia que pode revolucionar o mercado da construção civil. Além disso, no que diz respeito à geração de energia, o painel é altamente resistente ao calor e a perdas pelas condições climáticas como tempo nublado e úmido, por exemplo. É indicado para as diferentes regiões do Brasil”, comenta o diretor de marketing da Tek Energy – especializada na distribuição e instalação de painéis fotovoltaicos no Brasil – Douglas Salgado.
O equipamento versátil pode ser instalado em terrenos, embarcações, nos telhados de residências, indústrias ou comércio e na fachada de edifícios.
Conheça o Calyxo
O Calyxo é um painel solar robusto e com grande capacidade de geração de energia em condições adversas a outras tecnologias, além de contribuir para reduzir os custos no consumo de energia elétrica. A tecnologia inovadora possui uma película fina feita de Telureto de Cádmio (CdTe), um substrato que, comparado ao silício, possui média de eficiência melhor para o clima brasileiro. Essa película fica entre duas lâminas de vidro temperado, o que garante uma aparência similar às peles de vidro utilizadas em edifícios.
“O Calyxo é indicado para áreas do edifício onde não há janelas e deve ser projetado em harmonia com o vidro convencional. Pode ser usado em uma parede cega ou no fosso de elevadores, por exemplo. Nesses locais, é comum que empresas e indústrias utilizem outros materiais como placas de ACM ou vidro para o acabamento. No entanto, esse investimento não apresenta benefícios, em termos de sustentabilidade. Já o Calyxo, além de servir como elemento de design em projetos arquitetônicos, gera economia, pois é capaz de produzir a energia que pode ser injetada na rede elétrica e convertida em créditos na fatura”, explica.
O painel tem superfície de 1,2m por 60 cm e pesa 12 kg. Possui elevada relação de desempenho com classificação positiva +2,5W/-0W e baixo índice de redução na performance, calculada em cerca de 25 anos. Já a garantia do produto é de 10 anos.
O painel Calyxo foi aprovado nos testes, passou pelo processo de homologação junto ao INMETRO e deverá chegar ao Brasil nos próximos meses.
