A Anfavea organizou no primeiro dia de Fenatran um seminário exclusivamente dedicado ao Arla 32, reagente que reduz quimicamente as emissões de poluentes de óxido de nitrogênio resultantes da utilização de diesel.

Para a entidade, é importante que usuários e frotistas não alterem veículos a fim de neutralizar o funcionamento do reagente, sob risco de crime ambiental. Vice-presidente da entidade apoiadora da Fenatran, Marco Saltini salientou que a multa para essa infração pode chegar a R$ 50 milhões, além de perda da garantia do veículo e sua retenção. A alteração no veículo é efetuada para evitar gastos com o aditivo. Os caminhões atuais vêm de fábrica com sistema eletrônico que diminui a potência do motor quando não há Arla 32 no tanque.

“Consideramos mandatória a inspeção veicular dos veículos para questões de segurança e e emissão de gases poluentes, bem como a importância de incentivos para a renovação da frota de veículos pesados. Praticamente 228 mil veículos no país tem mais de 30 anos de uso. Esse número de caminhões antigos emite atualmente a mesma quantidade de poluentes que 5.600 novos emitiriam em 30 anos”.