Petroquímica integra discussões internacionais e estabelece metas para a redução da emissão de gases de efeito estufa

A Braskem, maior produtora de resinas nas Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, foi escolhida pela quinta vez consecutiva para fazer parte da carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da BM&FBOVESPA, que agrupa empresas com boas práticas para redução das emissões, a fim de impulsionar uma economia de baixo carbono. Nos últimos seis anos, a petroquímica contabilizou 4,4 milhões de toneladas na emissão de gases do efeito estufa que foram evitadas, e trabalha para, até 2020, ser um relevante consumidor de energia de fonte renovável e um importante sequestrador de carbono devido ao uso de matérias-primas “verdes”. Meta que segue em consonância ao propósito do Brasil, apresentado na COP21, de reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa até 2030.

“Estar novamente na lista das empresas que compõem a carteira ICO2 só reforça o compromisso da empresa com a redução de emissões de carbono. Desde 2009, quando publicamos o Manifesto Braskem de Mudanças Climáticas, estabelecemos objetivos claros para reduzir a intensidade das emissões de carbono pela empresa. Um exemplo é o desenvolvimento de produtos com menor pegada carbônica, assim como o apoio aos nossos clientes no desenvolvimento de soluções que reduzem as emissões de gases nas áreas de transportes, eficiência hídrica, agricultura e outros”, afirma Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.

O Índice Carbono Eficiente (ICO2) é uma inciativa conjunta entre a BM&FBOVESPA e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem como objetivo incentivar as empresas emissoras das ações mais negociadas na Bolsa a aferir, monitorar e divulgar, de forma transparente, as emissões de gases efeito estufa (GEE). Com esse dado é gerado um indicador cuja performance será resultante de um portfólio balizado por fatores que incorporam, inclusive, questões relacionadas às mudanças climáticas. Para ponderação das ações das empresas componentes, o índice leva em consideração o seu grau de eficiência de emissões de GEE, além do free float (total de ações em circulação) de cada uma delas.

Além de participar do ICO2, a Braskem também faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index, índice de sustentabilidade de países emergentes da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), e do Carbon Disclosure Project (CDP), considerados os mais respeitados índices de sustentabilidade no Brasil e no mundo para o mercado de capitais. Neste ano, a Braskem conquistou posição de destaque entre as 73 companhias nacionais que responderam ao CDP e foi a única empresa do país a atingir o nível de performance A-, numa escala que vai de E a A+.

Compromisso na prática

Em novembro deste ano, a Braskem foi uma das signatárias da Carta Aberta de CEOs globais direcionada aos líderes mundiais presentes na COP21. Todas as empresas assinantes do documento se comprometeram a reduzir a pegada ambiental e de carbono, além de fomentar a adoção de práticas de gestão ambiental voltadas para mudanças climáticas.  Além dos compromissos coletivos, outras ações estão sendo implementadas pela petroquímica. Todas as unidades industriais da empresa contam com inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) sistematicamente realizado, auditado por terceira parte e comunicado anualmente. Como consequência da estratégia da empresa, os principais produtos da companhia (Polietileno-PE, Polipropileno-PP, PVC) alcançaram pegada média de carbono 22% melhor do que a média das resinas produzidas nos Estados Unidos e Europa. Além disso, a Braskem está aumentando progressivamente o consumo de gás natural, combustível menos intensivo em emissões de GEE, em substituição a outros combustíveis mais intensivos, como o destilado de petróleo bruto.