Equipamento desenvolvido pelo Grupo Katz em parceria com empresa espanhola esteve em operação no estande da companhia durante os três dias da feira, entre 12 e 14 de agosto, no Expominas, em Belo Horizonte
A Cosmos 3D, empresa de tecnologia voltada à impressão 3D de estruturas para construção civil, participou da InfraBusiness Expo 2025 com uma demonstração inédita: sua impressora de concreto – considerada uma das mais avançadas do mundo – esteve em operação no estande da empresa, imprimindo ao vivo durante todos os dias do evento.
Desenvolvida no Brasil pela joint venture entre o Grupo Katz, referência no setor imobiliário e industrial mineiro, e a espanhola IT3D, a máquina representa um salto de inovação na construção civil. Capaz de imprimir as paredes estruturais de uma casa de 50 m² em até quatro dias, com apenas três operadores, a tecnologia permite redução de custos, ganho de escala e menor impacto ambiental, ao mesmo tempo em que abre espaço para novos formatos de moradia, urbanismo e mobiliário.
“A presença da Cosmos 3D na InfraBusiness é a oportunidade de mostrar, em tempo real, como a construção digital já é uma realidade possível e eficiente no Brasil”, afirmou Daniel Katz, CEO do Grupo Katz. A empresa imprimiu, ao vivo, para o público conhecer de perto como essa tecnologia funciona – e como ela pode transformar o mercado.
Segundo o executivo, a impressora modelo Cosmos XI, utilizada no evento, foi desenvolvida para transformar o modo como se constrói, dispensando fôrmas, agilizando prazos e permitindo formas arquitetônicas customizadas. “É uma solução pensada não só para a habitação popular, mas também para empreendimentos comerciais, mobiliário urbano e estruturas temporárias”, acrescentou.
Potencial de expansão – A aposta na impressão 3D é estratégica em um setor que movimenta mais de R$ 700 bilhões por ano no Brasil, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Para além da produtividade, a tecnologia também responde a desafios urgentes da construção civil: escassez de mão de obra qualificada, desperdício de materiais e pressão por sustentabilidade. Hoje, o método tradicional de construção gera em média 30% de desperdício de insumos. Com a impressão 3D, esse índice pode cair para menos de 5%, com possibilidade de reaproveitamento de resíduos e uso de cimento verde ou rejeitos industriais.
De olho nesse potencial, a Cosmos 3D já entregou casas impressas em São Paulo, Bahia e Minas Gerais e prepara a entrada no mercado europeu com projetos em Portugal e Espanha. “Nosso objetivo é tornar o Brasil referência global em construção digital. E a InfraBusiness Expo será a vitrine ideal para mostrar que esse futuro já começou”, afirmou Katz.
