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Torre de eletricidade de Furnas, que é parte do grupo Eletrobras, em Nova Iguaçu. Foto Cléber Júnior / Extra

Apesar do elevado endividamento e dos problemas de gestão, a Eletrobras deve atrair investidores chineses como os principais interessados em sua privatização. Os problemas financeiros da Eletrobras começaram a ganhar força em 2012, quando a Medida Provisória 579 reduziu as contas de luz em até 20% ao permitir a renovação antecipada ou os contratos de concessão.

O professor Luiz Pinguelli Rosa, membro da diretoria da Coppe e ex-presidente da Eletrobras, acredita que haverá interesse privado pela companhia, sobretudo dos chineses. Porém, alerta que haverá muita resistência, sobretudo no Nordeste, onde sua atuação tem caráter social. “É difícil a iniciativa privada se interessar pela gestão de uma empresa tão grande como a Eletrobras, que é holding de várias empresas, exceto pelos chineses. Eles têm interesse. A solução mais uma vez será o estado ficar com o prejuízo e o lucro ir para a iniciativa privada.” (O Globo)