Empresa já chegou a contabilizar redução de seu consumo específico em mais de 10% em um único mês

Diante de um cenário de imprevisibilidade quanto aos custos da energia elétrica, crise hídrica e gás natural, a COIM (Chimica Organica Industriale Milanese), multinacional italiana fabricante de especialidades químicas, localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, criou no primeiro semestre de 2015 seu primeiro grupo de eficiência energética, visando obter e implementar ideias com foco no combate aos desperdícios e melhoria contínua dos seus processos.

Entre as ações promovidas estão a substituição de equipamentos por de maior eficiência e da iluminação convencional por lâmpadas LED, a criação de programas de combate a vazamentos de ar comprimido, entre outras. “A COIM deseja, por meio dessas ações, reforçar o compromisso com o uso sustentável dos recursos naturais, além de buscar constantemente a implementação de novas tecnologias e a otimização de seus processos”, afirma Paulo Rogério de Souza, gerente de engenharia e manutenção.

Segundo ele, já foram notadas consideráveis melhorias desde a criação do grupo de eficiência energética. “O objetivo inicial era atingir 8% de economia em consumo específico de energia (consumo de energia em kWh/produção em tonelada). No acumulado do ano, já atingimos 7,7% de redução e, no mês de agosto, tivemos 11,9%”, conta.

 

Conscientização

Para auxiliar na conscientização sobre as ações, um informativo digital mensal é enviado aos colaboradores da COIM a fim de divulgar os projetos e os resultados obtidos pelo grupo de eficiência energética, além de conceitos relacionados ao tema. Além disso, os funcionários também podem sugerir melhorias voltadas à economia de energia.

Uma das sugestões foi a automatização das torres de resfriamento, o que possibilitaria o seu desligamento quando a temperatura da água estivesse baixa. Após a adoção dessa estratégia, o equipamento passou a permanecer ligado apenas 60% do tempo. “Certamente toda sugestão passa por uma avaliação de um grupo de gestores que analisa se é aplicável ou não. É muito gratificante sabermos que os funcionários estão envolvidos com a questão”, declara Paulo.