Todos os dias, consumidores são confrontados com grandes e pequenas decisões, seja na prateleira do supermercado, na compra de um carro ou ao construir uma casa.

A busca pelas melhores escolhas nos leva a diferentes processos de decisão, racionais ou intuitivos. Muitas vezes eles são baseados no preço, já outras na eficiência ou, até mesmo, nas preocupações com o impacto ambiental. No entanto, a dúvida que fica é: como escolher de maneira que o produto ou o serviço traga o melhor equilíbrio entre o impacto ambiental causado na sua produção e na disposição final com o preço pago? Ou seja, o produto que é mais barato para o seu bolso também é para o planeta?

Decisões como essa devem nortear a compra não apenas para os consumidores, mas também para as indústrias no momento da produção. É por isso que a BASF desenvolveu a Análise de Ecoeficiência em 1996 e, assim, se tornou pioneira quando se trata de quantificar a sustentabilidade e apresentar resultados de uma maneira fácil de entender – para quaisquer que sejam os tomadores de decisão.

“Com a Análise de Ecoeficiência, analisamos e comparamos os impactos econômicos e ambientais de produtos ou serviços ao longo de todo seu ciclo de vida – desde a produção de matérias-primas até a disposição final, de maneira que a escolha seja clara e racional”, explica o gerente de Sustentabilidade da BASF para a América do Sul, Emiliano Graziano.

Até hoje, a BASF já realizou mais de 600 estudos de Análise de Ecoeficiência, o que tem contribuído ativamente para o sucesso do negócio. Além disso, o método tornou-se um padrão mundial, ajustado às exigências modernas e utilizado amplamente na indústria.

Na América Latina, a Análise de Ecoeficiência é aplicada pela Fundação Espaço ECO® (FEE®), organização instituída pela BASF com a missão de promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e em toda a sociedade. Por meio da Fundação, a BASF disponibiliza a Análise de Ecoeficiência para toda a sociedade, ou seja, qualquer empresa, independente de tamanho e setor, pode contratar um estudo deste tipo para seu processo produtivo ou produto. Desde 2005, a FEE® já desenvolveu 98 estudos na região e alguns destes são casos de sucesso que foram publicados no livro comemorativo da primeira década da organização: “Sustentabilidade que se mede: 10 anos gerando valor”.

Entre esses exemplos estão os trabalhos contratados pela própria BASF e também pela Fibria. Em seu estudo, a BASF decidiu utilizar a Análise de Ecoeficiência como parte do sistema de gestão de uma fábrica inteira, o Complexo Industrial de Tintas e Vernizes, localizado em São Bernardo do Campo (SP), onde são produzidas tintas automotivas e decorativas, incluindo as marcas Suvinil e Glasurit. Junto com o estudo, a Fundação realizou o trabalho de conscientização e engajamento dos colaboradores e suas famílias na adoção de práticas mais sustentáveis – e, portanto, mais ecoeficientes – em seu cotidiano.

Em outro exemplo, a Fibria utilizou a Análise de Ecoeficiência como ferramenta de gestão na produção de celulose. Desde 2005, a FEE® mantém uma parceria com o Grupo Votorantim. Em 2009, iniciaram-se estudos para a Fibria nas áreas de ecoeficiência, como a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do papel sanitário fabricado na Alemanha com celulose produzida pela companhia no Brasil.

Entre as melhorias implementadas a partir do estudo está o processo de branqueamento da celulose na fábrica em Aracruz (ES), com a consequente redução de impactos ambientais, entre eles, o consumo de água. A empresa ainda obteve boa pontuação no Índice de Sustentabilidade Dow Jones, da Bolsa de Nova York.

“Nos últimos anos, foi possível notar o amadurecimento das empresas no entendimento de como a sustentabilidade se conecta com seus negócios”, afirma Rodolfo Viana, diretor-presidente da Fundação Espaço ECO.

“Estamos satisfeitos por poder colaborar com o debate sobre sustentabilidade usando metodologias científicas para medir e avaliar os resultados. Ao lado de clientes e parceiros, estamos contribuindo para que empresas e consumidores possam tomar as melhores decisões e escolher as soluções mais sustentáveis”, completa Graziano.