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CASE nacionaliza escavadeiras e amplia produção local
Fabricante de máquinas de construção e infraestrutura e integrante do Grupo CNH Industrial, a Case Construction Equipment investiu R$ 36,5 milhões na nacionalização de seis modelos de escavadeiras hidráulicas. Os equipamentos da nova Série C, que vão de 13 a 37 toneladas, estão sendo fabricados na unidade de Contagem (MG), aumentando em mais de 40% a produção local de modelos da marca.
Os recursos foram investidos na instalação de nova linha de montagem de escavadeiras, em projetos de engenharia e em outros processos de nacionalização, como a seleção de fornecedores de componentes, testes de validação no campo de prova da marca, em Sarzedo (MG), e em clientes.
“Nossa produção nacional passa a cobrir 90% do mercado, dando continuidade a um trabalho que teve início há pouco mais de uma década para tornar a CASE uma marca que oferece soluções a todos os segmentos dentro da nossa área de atuação. Nesse período, já tivemos um crescimento superior a 170% em modelos oferecidos no Brasil, entre nacionais e importados”, afirma Roque Reis, vice-presidente da CASE para a América Latina.
De acordo com Reis, a nacionalização traz inúmeras vantagens, como acesso às linhas de financiamento do BNDES (Finame, Finame Agrícola e Pronamp), além do estímulo à indústria brasileira, pois ao menos 60% das peças são nacionais. “Os clientes também ficam mais protegidos das oscilações cambiais, com maior disponibilidade de peças e, portanto, mais agilidade nas reparações”, detalha.
A fábrica da CASE em Contagem já produzia 12 modelos em cinco linhas de produtos: a escavadeira hidráulica CX220C, as pás-carregadeiras W20E, 621D, 721E e 821E; a retroescavadeira 580N; as motoniveladoras 845B, 865B e 885B; e os tratores de esteiras 1150L, 1650L e 2050M. O restante dos 32 modelos ofertados para o mercado nacional era importado. Com a entrada dos seis novos modelos de escavadeiras, o número total de máquinas nacionais subiu de 12 para 18.
Sobre a nacionalização, Reis explica que o processo despende investimentos financeiros e de tempo, “mas é imprescindível para chegar à configuração ideal para o mercado, levando em conta condições climáticas, topográficas, variadas aplicações e até de tempo de uso do equipamento, que é muito maior no Brasil que em vários outros países”.
“A validação desse projeto compreendeu testes realizados em clientes, no campo de provas e em bancadas de componentes. Operadores e empresários, que possuem visões distintas do produto, avaliaram as máquinas no uso diário, analisando questões como conforto, segurança e produtividade”, comenta Roque Reis.
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