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Produção industrial cresce em nove estados
A produção industrial cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em junho. As maiores altas foram observadas no Rio de Janeiro (5,7%), Santa Catarina (5,4%), Pará (4,9%), Rio Grande do Sul (4,6%) e Paraná (3,5%).
Outros estados que tiveram alta na produção foram Ceará (2%), São Paulo (1,5%), Goiás (1,4%) e Pernambuco (1,2%). Todos os estados tiveram crescimento acima da média nacional de 1,1% neste tipo de comparação. Em Minas Gerais, a produção ficou estável. Em quatro locais, houve queda da produção: Espírito Santo (-9,8%), Bahia (-1%), região Nordeste (-0,3%) e Amazonas (-0,3%).
Queda na comparação com junho de 2015 - Na comparação com junho de 2015, o setor industrial mostrou redução de 6,0% em junho de 2016, com 11 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Junho de 2016 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21).
Nesse mês, o recuo mais intenso foi registrado por Espírito Santo (-27,9%), pressionado pela queda na produção das indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados). Amazonas (-8,5%), Pernambuco (-7,5%), Bahia (-6,7%) e Paraná (-6,2%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-6,0%). Minas Gerais (-5,7%), Goiás (-4,5%), Ceará (-3,1%), São Paulo (-3,1%), região Nordeste (-2,9%) e Rio de Janeiro (-2,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Pará (14,7%) e Mato Grosso (12,2%) assinalaram os avanços mais elevados em junho de 2016, impulsionados pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local, e de produtos alimentícios (rações, carnes, óleo de soja etc.), no segundo. Rio Grande do Sul (3,3%) e Santa Catarina (0,6%) também cresceram.
Recuo em 12 Estados no acumulado do ano - Na comparação entre o volume acumulado entre janeiro e junho de 2016, frente a igual período de 2015, a redução na produção alcançou 12 dos 15 locais pesquisados. Três locais recuaram acima da média nacional (-9,1%): Espírito Santo (-22,6%), Pernambuco (-17,6%) e Amazonas (-16,8%). Minas Gerais (-8,7%), São Paulo (-8,6%), Rio de Janeiro (-8,3%), Paraná (-8,2%), Goiás (-7,0%), Santa Catarina (-6,1%), Ceará (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e região Nordeste (-3,0%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos. Bahia (0,0%) ficou estável frente a igual período do ano anterior.
Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes - caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas).
Mato Grosso (11,9%) e Pará (10,3%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano, impulsionados pelo comportamento positivo vindo de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, rações, óleos de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no segundo. (Usinagem Brasil)
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