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Preços de materiais de construção desaceleram em março

 

Tinta e tijolos foram os itens que contaram com as elevações mais significativas no período.

O nível geral de preços dos materiais de construção no Estado de São Paulo registrou aumento de 0,61% em março de 2016. Isso representou uma queda de 0,66 p.p. em relação ao índice do mês de fevereiro. Tendo como referência a taxa registrada em março de 2015, ocorreu crescimento, pois esse mês contou com uma deflação de -0,01%. A variação de preços dos materiais de construção do Estado de São Paulo, calculada pelo Departamento de Economia do Sincomavi, tem como base o INCC/Sinapi do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Evolução do custo de materiais de construção nos meses de março: São Paulo

Fonte: IBGE

Em 2016, o nível geral de preços dos materiais de construção do Estado de São Paulo acumula alta de 1,63%. No primeiro trimestre de 2015 o indicador registrou elevação de 0,67%.
Considerando o acumulado de doze meses, o índice que mede a variação de preços do de materiais de construção alcançou os 6,16%, resultado acima do acumulado em 2015, quando ficou em 5,15%, e também da variação entre abril/15 a março/16, período no qual atingiu 1,63%.

Evolução do custo de materiais de construção: São Paulo

Fonte: IBGE

Apesar do recuo registrado no geral, alguns subitens do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)/IBGE tiveram aumento no acumulado no primeiro trimestre. Os melhores exemplos são Tintas e Tijolos, que contaram com elevação de 4,55% e 2,28%, respectivamente. Por outro lado, ocorreu redução nos valores referentes a ferragens e cimentos.

Evolução dos preços em março/16 e acumulado do ano, por subitem do IPCA/IBGE


Fonte: IBGE

Para o economista Jaime Vasconcellos, a desaceleração inflacionária no setor de materiais de construção acompanha em média o que ocorre com os níveis gerais de preços no País. “Praticamente todos os indicadores demonstram arrefecimento contínuo”. Em sua opinião, dentre os principais motivos para tal inflação mais baixa estão a redução constante da demanda, seja famílias ou empresas - uma vez que o aumento de incertezas, encarecimento do crédito e cenário adverso com endividamento e inadimplência minam o consumo -, e redução da taxa de câmbio, muito influenciada pelas questões políticas brasileiras. “A união desses dois pontos, consumo cada vez mais fraco e apreciação cambial, afeta diretamente os preços internos, que crescem menos. Esta deve ser uma tendência para os próximos meses”, finaliza.

 

 

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