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Retorno ao crescimento e aumento da produtividade são prioridades para as mineradoras, indica Ernst & Young
Segundo estudo elaborado pela consultoria, volatilidade dos preços e do câmbio, e acesso à energia são outros pontos de preocupação para o setor
A necessidade de voltar a crescer e o aumento da produtividade são as principais preocupações das empresas de mineração e metais. A lista com os 10 riscos de negócios do setor, que também inclui itens como volatilidade dos preços e do câmbio, e acesso à energia, faz parte do estudo “Business risks facing mining and metals 2015–2016”, elaborado pela EY (Ernst & Young). O levantamento destaca os aspectos com maior potencial de impacto no desempenho das empresas do segmento neste e no próximo ano.
O cenário dos últimos anos, com reduções significativas de investimento (Capex) e suspensões ou encerramentos de minas, começa a apresentar sinais de mudança. A diminuição da oferta de uma série de commodities e a inevitável recuperação do ciclo é esperada para os próximos anos. No entanto, a retomada será diferente para cada tipo de commodity e o setor precisa se preparar para este novo ciclo.
“Com os mercados de capitais altamente avessos a riscos, temos visto a maior parte das empresas de mineração e metais focada no curto prazo – cortando custos e maximizando os atuais retornos aos acionistas – o que pode limitar as perspectivas de crescimento futuro”, explica Daniel Peixoto, diretor de auditoria do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY.
Para certas commodities, a retomada do crescimento é iminente e os ativos, ainda relativamente baratos e maduros, podem ser boas oportunidades de aquisições. Tendo em vista o longo tempo de maturação para desenvolver uma nova fonte de fornecimento, as decisões de investir com objetivo de crescimento futuro devem ser feitas agora para que os retornos de longo prazo sejam maximizados.
De acordo com Peixoto, “Trata-se de um paradoxo – o reinvestimento e crescimento a longo-prazo se tornam essenciais para a sustentabilidade do setor, mas, ainda assim, os mercados de capitais demandam o inverso”.
Enquanto a maior parte das mineradoras iniciou suas ações para recuperar a produtividade perdida durante o período anterior, a necessidade de melhorias de produtividade sustentáveis e duradouras permanece vital para a prosperidade e sobrevivência. Essa é uma transformação com prazo entre dois e três anos, que permanece entre os principais riscos para o setor. “Apesar de constar como número dois na classificação do estudo, a produtividade permanece sendo o foco operacional número um dos CEOs durante os anos de 2015 e 2016”, explica Peixoto.
Confira o ranking completo:
- Decisão de investir
- Aumento de produtividade
- Alocação e acesso a capital
- Nacionalização dos recursos
- Licença de Operação
- Preços e volatilidade das moedas
- Projetos de investimento
- Acesso à Energia
- Cibersegurança
- Inovação
Mais informações em: www.ey.com.br
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