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Evento da UBE no Brasil discute tendências e propriedades das embalagens barreira



O Change & Challenge contou com palestrantes e participantes
que representam os vários elos da cadeia produtiva de
embalagens flexíveis para alimentos

Com a proposta de apresentar para o mercado Brasileiro as principais inovações e tendências em embalagens flexíveis com barreira, a UBE reuniu no evento Change & Challenge, realizado em paralelo à Feisplastic 2015, 110 profissionais do setor entre end-users, transformadores e parceiros da cadeia produtiva. O sucesso foi refletido no nível das apresentações e das discussões e os participantes foram unânimes: o mercado Brasileiro para este tipo de embalagem está em plena ascensão e sairá na frente a empresa que oferecer soluções completas e diferenciadas que garantam uma embalagem de qualidade a um preço competitivo.

Na abertura do evento, o CEO da UBE Europa, Bruno de Brieve, reforçou esta necessidade e garantiu que os materiais da empresa atendem à demanda atual. “Nossa empresa também busca antecipar-se às tendências. A área de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação da UBE monitora permanentemente as necessidades dos mercados transformador e consumidor e por isso, oferece, continuamente, novidades que garantem a competitividade dos clientes diretos.”
Victor Costa, R&D Executive Officer da UBE, reforçou esta mensagem apresentando o portifólio de novidades da empresa para o mercado Latino Americano, enfatizando as vantagens de processabilidade e produção, versatilidade e aplicações variadas, resistência à punctura e demais propriedades mecânicas. Os produtos vedetes apresentados por Costa e igualmente em exposição no estande da UBE na Feiplastic 2015 foram:

  • grade especial de nylon específico para aplicação em embalagens retort UBE NYLON 5033 FD 8 (esterilizáveis) que mantém suas propriedades mecânicas mesmo após processo em temperaturas de 125°C por até 3 horas. Os mercados alvo são pet food, produtos nutracêuticos, alimentos (sopas, molhos, vegetais, carnes, arroz, etc).
  • novo grade da família Terpalex, o Terpalex FD que possibilita a termoformagem de embalagens mais fundas. Ideal para queijos e produtos cárneos.

Sobre a relação das embalagens barreira para alimentos com o meio ambiente, os palestrantes da Bemis, Teddy Lalande e Ricardo Almeida, provaram que a embalagem, diferentemente do que se imagina e prega, pode ajudar o meio ambiente ao reduzir o desperdício dos alimentos e estender sua via útil. Em defesa das embalagens, eles citaram o aumento do tempo de vida de prateleira, a garantia de maior durabilidade após a abertura, a possibilidade de distribuir os alimentos em porções adaptadas ao consumo e o fim dos restos de produto nas embalagens.

“Para servir melhor ao produto, a boa embalagem deve ser a melhor possível nos quesitos conservação, proteção, fracionamento, dosagem e uso, além de ajudar e sustentar a comunicação dos atributos do produto”, concluíram.

Mas não bastam apenas materiais de altíssima qualidade como os oferecidos pela UBE. Para produzir uma embalagem de qualidade total, os outros componentes devem ser igualmente qualificados. No caso das embalagens retort, um item fundamental é a tinta usada na impressão. Em sua apresentação, Fabricio Valente Gerente Técnico, da ToyoInk, destacou como quesitos essenciais a adequação/capacitação ao processo; boa adesão; resistência ao calor, a água e ao conteúdo.

“Uma tinta adequada às embalagens retort tem baixa retenção de solventes, baixo odor, estabilidade de impressão, é mono componente e multipropósito, e tem alta força em laminação”, explica, Fabricio. Ele indica os adesivos à base de poliéster como os melhores para este tipo de embalagem.

Para a DuPont, representada no evento da UBE por Kleber Brunelli, o Surlyn incorpora praticamente todas as propriedades esperadas de um material barreira para embalagem de alimento. Segundo eles, o bom desempenho das embalagens termoformadas, por exemplo, é determinado pela boa distribuição das camadas que garante a espessura mínima necessária de cada material; bom adesivo de coextrusão para evitar a delaminação durante o processo de termoformagem; e o selante adequado para garantir a integridade do produto.

Para encerrar o evento Change & Challenge da UBE, Gisela Schulzinger, Chief Branding Officer da Pande e Presidente da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), falou sobre opoder das embalagens para se ter uma marca de sucesso. Segundo ela, o que manda hoje é o conceito de economia compartilhada, ou seja, o importante não é ter, mas usufruir. E atrelado a isso, está a co criação que possibilita acompanhar a velocidade das mudanças. “Hoje não se aceita mais um planejamento para 10 anos; falamos de planos para três ou, no máximo, cinco anos. Ou seja, não se pensa mais em inovação a longo prazo.”

Assim, o grande desafio criativo está na capacidade de imaginar, expandir e implantar novas soluções para problemas complexos de forma colaborativa e rápida. E a capacidade de inovar não depende de recursos ou tecnologias, mas de novos modelos e culturas. Neste cenário, também ganha força a multidisciplinaridade a partir de várias competências. “O pensamento inovador passa por assumir riscos na condução dos negócios, lembrando que nem sempre o mais forte é o que se adapta mais rápido às mudanças e, conseqüentemente, inova.”

Para Gisela, uma boa estratégia de competitividade precisa da inovação com valor ideal. “Estamos falando de lançar um olhar diferenciado e repensar negócios como nunca foi feito.”

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