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Colchões de espuma têm nova norma da ABNT

A partir deste mês,  todos os colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano terão de atender à norma da ABNT  NBR 13579-1, que estabelece os parâmetros para a produção de colchões de espuma.

O risco de o consumidor brasileiro comprar um colchão de poliuretano com densidade real diferente da densidade nominal está com os dias contados.  Desde o do dia 7 de agosto, todos os colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano têm de atender à norma da ABNT NBR 13579-1, que estabelece os parâmetros para a produção de colchões de espuma de poliuretano e complementa o Programa de Avaliação da Conformidade para Colchões e Colchonetes de Espuma Flexível de Poliuretano.

A certificação é fruto de esforço intenso da indústria de fornecedores de matérias-primas, fabricantes de colchões e produtores de espuma de poliuretano.  “A regulamentação compulsória irá garantir a qualidade do colchão de espuma de poliuretano, atestando que o consumidor tenha segurança na hora da compra”, afirma o coordenador da Comissão de Poliuretanos, Marco Fay.

O prazo para os fabricantes cumprirem os requisitos mínimos de qualidade consta de portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), publicada em fevereiro de 2011. A regulamentação também trata dos comerciantes, que receberam prazo de 48 meses para venderem apenas produtos certificados. Ou seja, a partir de fevereiro de 2015, está proibida a venda de colchões em desacordo com as normas de qualidade e segurança da ABNT. As regras também se aplicam aos produtos importados.

A regulamentação do Inmetro prevê a fiscalização do processo de produção e a concessão de um selo compulsório que assegurará a qualidade dos colchões de espuma. Para obter a certificação, os produtos também terão de passar por ensaios que comprovem as características técnicas dos colchões informadas pelos fabricantes. O processo de fiscalização ficará a cargo do Inmetro ou de entidades a ele vinculadas.

No Brasil, há entre 350 e 400 fabricantes de colchões e colchonetes de poliuretano, que representam entre 60% e 65% do mercado total, o que mostra a preferência dos brasileiros por esse material.