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Instituto CCR recebe o primeiro carro elétrico em parceria com o Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL
Empresas ampliam parceria com uso do Renault Zoe; dados dessa utilização vão contribuir para avanços nos testes da tecnologia
O Instituto CCR, organização sem fins lucrativos que gere os investimentos em desenvolvimento sustentável do Grupo CCR, e a CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, ampliam a parceria entre as companhias visando incentivar o uso dos veículos elétricos no Brasil. O Instituto CCR recebeu o Renault Zoe, o primeiro carro elétrico desta parceria para uso administrativo e corporativo, como parte do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia - Emotive.
"O Grupo CCR faz parte da carteira de ações do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), da BM&FBovespa, e é signatário do Pacto Global da ONU, tendo incorporado os princípios de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Portanto, faz parte do DNA da companhia incentivar o desenvolvimento de tecnologias e pesquisas, como esta do carro elétrico, que contribuem para o desenvolvimento não só das comunidades onde atuamos, mas também das pessoas", disse Francisco Bulhões, presidente do Instituto CCR.
"Justamente no momento em que o governo federal elimina o imposto de importação sobre os veículos elétricos, este acordo com o Instituto CCR contribuirá para avançarmos nos testes para os diferentes tipos de uso dos veículos elétricos no País, além de incentivar a expansão desta tecnologia", diz o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.
O acordo prevê a concessão do Renault Zoe pela CPFL Energia, em regime de comodato, ao Instituto CCR e a instalação de um eletroposto na sede do Instituto em Jundiaí. Em contrapartida, o Instituto CCR irá compartilhar com a CPFL Energia os dados e as informações obtidas com o uso do veículo e irá realizar uma contribuição mensal às pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa de Mobilidade Elétrica.
Além disso, o Instituto CCR será um dos principais usuários do eletroposto recém-instalado pela CPFL Energia, em parceria com a própria companhia, por meio da CCR AutoBAn, no Posto 67 da Rede Graal, na Via Anhanguera, km 67, pista no sentido Capital - Interior. Isso permitirá o teste do impacto do uso do veículo elétrico na rede elétrica local. Futuramente, os usuários do Sistema Anhanguera-Bandeirantes também poderão contar com eletroposto na Rodovia dos Bandeirantes, no Posto Graal, km 56.
Os colaboradores do Instituto CCR também poderão recarregar o Renault Zoe em seus deslocamentos por Campinas. A cidade conta com quatro eletropostos públicos em operação, conforme descrito a seguir:
1. Em frente à sede da CPFL Energia, na Rodovia Engenheiro Miguel Noel Burnier, nº 1755, no Parque São Quirino (Campinas).
2. Área externa do posto de serviços automotivos da Bosch, na Rua Fernão Pompeu de Camargo, nº 800, bairro Jardim do Trevo (Campinas).
3. Centro de Convivência de Campinas, em frente ao City Bar, Rua General Osório, bairro Conceição.
4. Shopping Iguatemi Campinas, na área do Valet - Deck Parking P2
Para o Instituto CCR, esta iniciativa corrobora o perfil da empresa. "Apoiar o uso deste veículo movido a energia elétrica limpa e renovável, sem emissões de CO² e não poluente, é mais um passo do Instituto CCR nos princípios da sustentabilidade e da responsabilidade corporativa, pois acreditamos que o crescimento sustentável deve se equilibrar entre o respeito ao meio ambiente e a viabilidade econômica, com responsabilidade social e incorporando iniciativas que melhoram o bem-estar das pessoas", disse Bulhões.
Segundo Lazzaretti, a parceria permitirá que as pesquisas avancem nos estudos de um tipo diferente de perfil de usuário. Isso porque o Instituto CCR deve usar o veículo para o deslocamento de seus colaboradores entre as suas unidades no interior paulista e nas viagens para a sede da CCR na cidade de São Paulo. "Esse é um tipo de usuário que fará um uso intenso do veículo em rodovias, além de também enfrentar o trânsito em São Paulo", diz o executivo.
P&D em mobilidade elétrica
A nova parceria com o Instituto CCR faz parte do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia, projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que estuda os impactos da utilização dos veículos elétricos financiado com recursos do programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A pesquisa, iniciada em 2013, receberá até R$ 21,2 milhões em investimentos até 2018, ano de sua conclusão.
Atualmente, o projeto encontra-se na sua segunda fase. A expectativa nesta etapa é de ampliar a frota de veículos elétricos para até 16 carros e aumentar o número de eletropostos em operação para até 25. Os pontos de recarregamento serão colocados em locais públicos, como shoppings centers, postos de serviços, na prefeitura e em outros pontos estratégicos.
Entre os temas estudados estão o impacto na rede elétrica e no planejamento da expansão do sistema, uso dos veículos elétricos como fonte de geração distribuída, os aprimoramentos regulatórios e legais, o ciclo de vida e reaproveitamento das baterias, estudo de tarifas e cobrança, a proposição de um modelo de negócios para a mobilidade elétrica no Brasil, além de outras questões relacionadas.
Na primeira fase da pesquisa, foi possível concluir que os veículos elétricos são uma excelente opção para as pessoas que buscam economia. Os dados levantados pelo projeto mostram que o valor do quilômetro rodado de um automóvel a combustão é de aproximadamente R$ 0,30, ao passo que esse custo no veículo elétrico é de R$ 0,10, ou seja, um terço do gasto com um carro convencional.
Outra conclusão da primeira fase é de que a expansão dos veículos elétricos teria impacto pequeno na demanda por energia. As projeções iniciais da CPFL Energia apontam que o uso desta tecnologia ampliaria o consumo de energia entre 0,6% e 1,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2030, quando as previsões indicam que a frota de carros elétricos pode alcançar entre 4 milhões e 10,1 milhões de unidades.
Em junho de 2015, a CPFL Energia anunciou uma parceria com a Rede Graal para a criação do primeiro corredor elétrico do País, entre Campinas e São Paulo. O acordo prevê a instalação de dois pontos de carregamento em postos da rede nas Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, na altura do município de Jundiaí.
O projeto conta, atualmente, com alguns tipos de parcerias. As principais são:
Entidades executoras dos estudos: CPqD, Unicamp e Daimon, além da portuguesa CEiiA.
Empresas que utilizam os veículos: Natura, 3M, Instituto CCR, Unicamp e outras parcerias em fase de fechamento.
Empresas que possuem eletropostos em seus estabelecimentos: a Rede Graal e o Shopping Iguatemi.
O nome do Projeto
A origem do nome Emotive se deu a partir de algumas conexões entre o concreto e o abstrato. O concreto (ou técnico) da marca se inspirou em automotivo: "auto" e "o" substituído por E com objetivo de indicar Energia do começo ao fim. A assonância da letra "E" favorece a memorização e a pronúncia. Além de continuar significando "automotivo", porém, na língua inglesa: "automotive".
Já o abstrato da marca está ligado às emoções humanas, o que conecta e motiva a cuidar do meio ambiente. EMOTIVE representa o motivo de ser sustentável. Existe, por fim, a sigla VE ao final da palavra, que significa Veículo Elétrico.
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