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Finep e BNDES criam linha de financiamento para investimentos em inovação e plantas de produção na indústria química
PADIQ vai disponibilizar mais de R$ 2 bilhões em financiamentos para projetos de inovação, desenvolvimento de mercados e investimentos industriais em diversas
Cadeias químicas do setor
Governo Federal, BNDES, Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Abiquim anunciaram a implementação do PADIQ, Plano de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química, que vai disponibilizar inicialmente R$ 2,2 bilhões em financiamentos para projetos que devem agregar valor à produção química no País.
Para os anos de 2015 e 2017, o plano deverá contar com três editais, que contemplarão projetos de inovação, desenvolvimento de mercados e investimentos industriais em diversas linhas temáticas, escolhidas com base nos resultados do Estudo de Diversificação da Indústria Química, financiado pelo BNDES e realizado pelo consórcio formado pelas empresas Bain&Company e Gas Energy, que mapeou oportunidades de investimentos em 20 segmentos da indústria.
“O PADIQ disponibilizará instrumentos de fomento para as empresas do setor inovarem e crescerem com bases sólidas”, declarou o diretor interino do Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia da Secretaria do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcus de Freitas Simões.
Já o superintendente da Área de Insumos Básicos do BNDES, Rodrigo Bacellar, ressaltou a importância da participação do setor para aprimorar o plano. “Contamos com a contribuição da indústria e dos acadêmicos para avaliar se devemos incluir mais algum segmento da indústria química nos editais.”
A apresentação sobre o PADIQ foi realizada na capital paulista e recebeu um público de 130 pessoas, entre empresários do setor e representantes de entidades da cadeia química.
O programa deverá ter cinco anos de duração e será avaliado pelo FINEP e BNDES a cada dois anos. Segundo Rodrigo Secioso, do Departamento de Processos Industriais (DPIN) da Finep, a ideia é que o plano tenha continuidade. “Dessa forma será possível alavancar investimentos privados e promover a internacionalização da indústria brasileira. Nesse sentido, as contribuições da indústria e academia na consulta serão fundamentais para o aperfeiçoamento do programa, alinhando expectativas de governo, academia e indústria”.
O Acordo de Cooperação firmado entre a Finep e o BNDES prevê uma consulta a parceiros e potenciais clientes empresariais e/ou acadêmicos, a ser realizada antes do lançamento do edital definitivo do PADIQ, permitindo a coleta de opiniões que possibilite contribuir para o sucesso do programa.
De acordo com Gabriel Gomes, chefe do Departamento de Indústria Química do BNDES, o PADIQ é resultado do bem sucedido Estudo de Diversificação da Indústria Química, lançado em 2014. “Foi feito um denso diagnóstico para identificar os nichos mais promissores no país. Esperamos incentivar projetos que sejam interessantes para as
empresas e com uma visão de longo prazo”, afirma.
As empresas poderão participar do processo de seleção individualmente ou em parceria com outras companhias ou Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs). Os planos de negócio deverão ter um valor mínimo para financiamento de R$ 1 milhão para desenvolvimentos tecnológicos e de R$ 20 milhões para instalação de plantas industriais. De acordo com as condições vigentes, para os planos de negócios financiados com recursos reembolsáveis e destinados ao desenvolvimento de tecnologias, o financiamento terá carência de até 48 meses, prazo total para o pagamento de até 120 meses e taxa de juros de 6,5% a 7% ao ano. O programa também prevê a possibilidade de financiamento com recursos não reembolsáveis.
O PADIQ foi criado com o objetivo agregar valor a indústria química brasileira financiando projetos de inovação e investimentos em produtos. Dessa forma, também busca reduzir o déficit da balança comercial gerando um novo ciclo virtuoso de crescimento. Segundo o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, o plano deve elevar a competitividade da indústria nacional. “Com esse incentivo, o segmento químico se tornará o mais brilhante da próxima década”, conclui.
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