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Abiquim participa de ato pela indústria e emprego
Evento organizado pela Coalização Indústria - Trabalho para Competitividade e Desenvolvimento reuniu empresários e trabalhadores em São Paulo
A Coalizão Indústria - Trabalho para Competitividade e Desenvolvimento, grupo do qual a Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química faz parte, realizou no dia 6 de abril, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, uma mobilização em defesa da indústria e do emprego, que reuniu empresários e trabalhadores.
Segundo o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, o Brasil vem enfrentando uma séria fase de incertezas no cenário político e econômico. “Não obstante o Brasil tenha uma sólida base de recursos naturais e um setor industrial tecnologicamente bem desenvolvido, a indústria tem perdido competitividade sistematicamente, em virtude do que se convencionou chamar Custo Brasil”, destaca o executivo.
Os representantes das entidades alertaram para a perda de competitividade da indústria brasileira, que já representou 35% do PIB e atualmente está em 12%. Ainda foi destacado que os bens manufaturados já apresentaram, em 2014, déficit da ordem de US$ 111 bilhões na balança comercial, o que representa algo próximo a 2,2% do PIB.
Essa crescente queda de competitividade da indústria de transformação brasileira, com seus efeitos colaterais de baixo crescimento do PIB e falta de investimentos, decorre principalmente do fato de que produzir no País custa, em média, de 30% a 40% a mais do que nos principais países concorrentes. Cientes das dificuldades do Governo de continuar a política de desoneração neste momento, sem prejuízo das necessárias reformas institucionais, a Coalizão Indústria - Trabalho acredita que, mesmo sem renúncias fiscais sensíveis, seja possível reverter expectativas com uma agenda baseada em ações de curto e médio prazo, que objetivem:
- câmbio competitivo;
- juros em padrões internacionais;
- sistema tributário / sem cumulatividade de impostos.
A Coalizão Indústria - Trabalho para Competitividade e Desenvolvimento é formada por 41 entidades patronais como Abimaq, Abit, Instituto Aço Brasil, entre outros, além de quatro centrais sindicais dos trabalhadores. Estas entidades empresariais de abrangência nacional representam juntas 51% do faturamento e dos empregos diretos gerados pela indústria de transformação estabelecida no Brasil, com geração de mais de 4,5 milhões de empregos diretos.
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