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Importações de produtos químicos caem 1,3% no primeiro bimestre
Déficit não diminuía em bases bimestrais desde 2009, ano marcado pela crise internacional
O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 4,2 bilhões nos dois primeiros meses do ano. O valor representa uma queda de 2,5% em relação ao mesmo período de 2013. No primeiro bimestre de 2014, as importações de produtos químicos ficaram acima dos US$ 6,5 bilhões, uma pequena retração de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as exportações, de US$ 2,3 bilhões, apresentaram elevação de 0,9% na mesma comparação.
As compras externas de produtos químicos chegaram a US$ 3,0 bilhões em fevereiro, um decréscimo de 14,3% em relação a janeiro. As exportações atingiram US$ 1,1 bilhão, registrando queda de 4,8% em igual comparação. Em relação a fevereiro de 2013, as importações diminuíram 1,2% e as exportações tiveram um aumento de 3,5%.
As resinas termoplásticas foram o principal item da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 727,4 milhões no primeiro bimestre deste ano, ultrapassando as importações de intermediários para fertilizantes, que totalizaram US$ 716,1 milhões no período. Já as exportações de resinas termoplásticas foram de US$ 381,6 milhões, um crescimento de 16,4% não suficiente para conter o crescente déficit desse grupo de produtos, que no primeiro bimestre do ano foi superior a US$ 345,8 milhões.
Nos últimos 12 meses (março de 2013 a fevereiro de 2014), o déficit em produtos químicos ultrapassa US$ 31,8 bilhões, o que representa uma modesta retração em relação ao pior resultado já registrado na balança comercial do setor, no fechamento de 2013, quando foi registrado o déficit recorde de US$ 32,0 bilhões. “Apesar da lenta desaceleração das importações de produtos químicos nos últimos meses, ainda é bastante grave e crônico o déficit do setor no País. As dificuldades econômicas que alguns dos principais parceiros comerciais do Brasil estão enfrentando têm contido o avanço das exportações e afetado as vendas internas de matérias-primas químicas utilizadas em produtos exportados a esses mercados” alerta a Diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.
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