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Braskem desenvolve nova resina para tubos e adutoras


Empresa investiu cerca de R$ 16 milhões no desenvolvimento do projeto

Atenta à retomada do planejamento e execução das grandes obras de infraestrutura vinculadas ao PAC2 - Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal, a Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, desenvolveu uma nova resina de polietileno destinada para tubos e adutoras no seu Centro de Tecnologia e Inovação, em Triunfo (RS). No total, foram investidos R$ 16 milhão nos ensaios, nas plantas-piloto da empresa e na adequação da planta industrial para o início da produção. O novo sistema empregado no processo conferiu ao produto uma performance superior, com uma durabilidade calculada de 100 anos em tubos de pressão, contra 50 anos da resina utilizada anteriormente.

As melhorias das propriedades mecânicas – creep (deformação a frio sobre tensão), resistência ao impacto e à propagação rápida de rasgo – garantiram à nova resina o atendimento de todas as normas vigentes utilizadas no segmento (ISO, DIN, EN e NBR). “Além do PAC2, a crescente demanda por esse tipo específico de resina está também vinculada ao programa do governo federal Saneamento para Todos, que tem o objetivo de promover a melhoria das condições de saúde da população por meio da redução dos déficits nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário”, afirma Marcos Celestino, engenheiro de aplicação da Braskem.

Entre as principais utilizações da resina, estão os tubos para rede de distribuição de água e gás natural, transporte de polpa de minério, de petróleo, redes de esgoto e adutoras. Além das companhias de saneamento e abastecimento de água (Sabesp, em SP, DMAE, no RS, e Copasa, em MG), empresas como Vale, Petrobras e Odebrecht estão entre os usuários finais dos materiais. Os principais clientes da Braskem que utilizam a resina para fabricação dos tubos são Tigre, FGS, Kanaflex, Majestic e Polierg.


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