Últimas Notícias - Plásticos de Engenharia

Produção do setor de transformados plásticos cresce 2,6% nos primeiros oito meses do ano


-- Consumo aparente aumenta 11,2%, mas volume de importados continua em alta

A produção do setor de transformados plásticos cresceu 2,6% de janeiro a agosto de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da última edição do Econoplast, boletim econômico da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), divulgado em outubro.

O resultado foi sustentado pela recuperação na produção de laminados (+6,57%) e pelo bom desempenho dos “artefatos diversos” (+3,76%), fornecidos principalmente para a indústria automotiva. Em consequência ao comportamento do setor de alimentos e bebidas, o segmento de embalagens ficou estável, com alta de apenas 0,21%.

Em agosto, a produção manteve o mesmo patamar do mês anterior, com crescimento de 0,39%. A estabilidade foi sustentada pelo desempenho dos “artefatos diversos”, já que houve queda em relação a laminados e embalagens. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção teve um incremento de 2,42%.

O setor de transformados plásticos gerou 7,3 mil novas vagas de empregos nos primeiros oito meses do ano, totalizando, até agosto, 355,1 mil trabalhadores registrados. O nível de emprego no setor vem se recuperando ao longo do ano e já ultrapassou o número registrado em 2012. A produtividade cresceu 0,64% em relação ao mesmo período do ano passado, desempenho menor do que o observado na indústria de transformação.

De janeiro a agosto de 2013, o consumo aparente brasileiro de transformados plásticos chegou a R$ 41,9 bilhões, valor 11,2% superior ao realizado em 2012. Em agosto, o consumo aparente foi de R$ 5,4 bilhões, com alta de 1,5% sobre o mesmo mês do ano anterior.

O deficit acumulado da balança comercial no período cresceu 13,3% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, totalizando US$ 1,6 bilhão. As importações tiveram alta de 8,2%, atingindo US$ 2,5 bilhões, enquanto as exportações cresceram apenas 0,08%, somando US$ 914 milhões. O coeficiente de importação foi de 14,5%. Já as exportações foram de 6,2% do volume produzido.

Em volume, o saldo também é deficitário em 320 mil toneladas, número 7,25% superior ao do período anterior. Foram importadas 484 mil toneladas (+ 5,7%), contra vendas externas de 163,9 mil toneladas (+ 2,9%).

Para setembro, os empresários mantiveram expectativas positivas em relação à demanda, à compra de matéria-prima e à contratação de novos empregados, mas estão pessimistas a respeito do desempenho das exportações.



  topo