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Indústria naval brasileira: a meta é competir mundialmente
Alavancadas pela exploração offshore de petróleo, armadoras brasileiras, como a Brasil Supply S.A., vivem momento de crescimento e aproveitam para promover a especialização de mão de obra, consolidar clusters marítimos e fortalecer o investimento em pesquisas. “O objetivo é atuar globalmente e competir com países asiáticos, que têm presença recente no mercado naval”, afirma José Ricardo Roriz Coelho, presidente da empresa.
Com uma frota de 17 navios – parte deles em operação e alguns em construção –, a Brasil Supply planeja investir nos próximos cinco anos em embarcações complexas, como os AHTS e os PSV 4500, que utilizam equipamentos sofisticados e exigem tripulação altamente especializada.
Fabricados em estaleiros nacionais e com índices mínimos de 60% de nacionalização, os navios da Brasil Supply navegam com bandeira brasileira. É o caso do BS Maresias, que será inaugurado no próximo dia 10 de outubro, na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro. Construída no Guarujá (SP), a embarcação é de alta velocidade, feita de alumínio e voltada ao transporte de pessoas e pequenas cargas. É a quarta de um total de 17 que a empresa irá produzir até 2017, no âmbito do Plano de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam), criado pela Petrobrás para atender às demandas do pré-sal.
De elevada complexidade tecnológica, o BS Maresias utiliza motores de alta rotação e sistema de propulsão waterjets (hidrojatos), podendo atingir velocidades de até 25 nós. “É uma embarcação arrojada e eficiente, que pode ser empregada em qualquer campo mundial de exploração de petróleo, como o Golfo do México e o Mar do Norte”, afirma Roriz.
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