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Instituto SENAI de Materiais será inaugurado em dezembro em Criciúma


Foi anunciada na reunião da Diretoria e Conselhos do Sistema FIESC para o mês de dezembro a inauguração do Instituto SENAI de Tecnologia em Materiais, que o Sistema FIESC está implantado em Criciúma. O empreendimento representará um upgrade à atual estrutura do SENAI na cidade, com investimentos da ordem de R$ 10 milhões.

O instituto centralizará sua atuação em três plataformas tecnológicas - cerâmicas tradicionais e avançadas, polímeros e materiais ferrosos e não ferrosos. O objetivo é desenvolver matérias-primas que agreguem valor aos produtos. Na apresentação, o diretor do SENAI em Criciúma, Sílvio Bittencourt da Silva, informou que o Sul de Santa Catarina responde por 70% da produção nacional de embalagens flexíveis. Além disso, 50% das empresas e 70% dos empregos da região são do segmento de cerâmica. O setor metalmecânico, por sua vez, congrega 25% das indústrias catarinenses.

A implantação do Instituto de Materiais implica na elevação de três para 15 mestres e doutores e na ampliação e modernização da estrutura física e laboratorial. A unidade ganhará um novo bloco, com 900 metros quadrados, para a área administrativa e novos equipamentos para avaliação e determinação da composição química de materiais cerâmicos, análise sobre envelhecimento acelerado de polímeros, determinação da resistência ao impacto, estudos e nano e micro compósitos, entre outros. Também será instalado um novo laboratório educacional em metalmecânica. A proposta é que os laboratórios do novo instituto estejam acreditados pelo Inmetro para realizar 350 diferentes tipos de ensaios, além de outros tantos realizados como forma de autocontrole das indústrias, mas que não exigem a acreditação oficial.

O Instituto de Materiais integrará uma rede de mais de 60 institutos de tecnologia (dos quais oito em Santa Catarina) e outros 23 de inovação (dois em Santa Catarina), que o Sistema Indústria implantará no Brasil em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposta é que os Institutos tenham atuação complementar e em rede.



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