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Impressora 3D (ainda) não é para ter em casa
1) Começa o desenho O bico extrusor da Cube aplica a primeira camada de plástico PLA; (2a) Algumas camadas depois Pacientemente, a máquina repete o mesmo traçado várias vezes; (3a) Resultado Cerca de 40 minutos depois, a peça de plástico duro fica pronta
Imagine-se em 1958, falando da novíssima TV em preto e branco da Philco, com seu móvel de madeira, antena enorme e recepção chuviscada da TV Tupi. Quando falamos de impressão 3D em 2013, estamos nesse mesmo patamar.
As promessas de imprimir tênis, peças automotivas ou comida ainda estão bastante longe de chegar ao usuário comum. As impressoras disponíveis se limitam a produzir pequenos objetos de plástico.
A boa notícia é que os preços começam a baixar e há mais opções de impressoras. Recentemente, a Staples, maior rede de lojas de material de escritório, começou a vender uma dessas máquinas, a The Cube, da 3D Systems, por US$ 1.299,99 (R$ 2,6 mil).
É o mesmo equipamento que a Robtec lançou no Brasil em abril. Aqui, ela vai custar R$ 6.690, mais que o dobro do preço americano, mas ainda assim “acessível” para o mercado local.
A Cube vem com alguns desenhos prontos para impressão em plástico PLA. Um deles é uma peça de Lego que, no teste do Link, demorou 40 minutos para ficar pronta. O resultado deixou a desejar, com rebarbas, acabamento grosseiro e impossibilidade de se encaixar uma peça real de Lego.
É necessário um pen drive ou uma rede Wi-Fi para carregar outros desenhos (ela não se conecta por cabo). Os arquivos têm de estar no formato .cube, e o tamanho dos objetos não pode ser maior do que a área de impressão. Um software – que vem com o aparelho – pode converter outros formatos de desenho para o .cube.
A Cube tem serventia no ambiente profissional (modelos de peças, design), mas para o cidadão comum é um item caro e de pouca utilidade.
Fonte: Estado/ Camilo Rocha
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