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Papel do Plástico como "Vilão" do meio ambiente também é questionado


“O problema não é o plástico, mas conseguir usá-lo novamente”, explicou professor da UFRJ.

“O plástico é bom ou ruim?”. Foi assim que o professor José Carlos Pinto, da UFRJ, membro do COPPE - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia questionou o conceito geral, negativo, de que o tempo de degradação dos plásticos é necessariamente nocivo ao meio ambiente. Segundo ele, o maior problema é a cultura do descarte inapropriado, mas a degradabilidade não é vantagem intrínseca dos materiais. As obras de Aleijadinho, em Congonhas (MG) estão se degradando e hoje existem revestimentos à base de polímeros que impedem esse tipo de ação do tempo. Aliás, existem empresas no Brasil que recobrem estradas com um tipo de plástico – poli (álcool vinílico) – e também companhias que fazem revestimentos plásticos para carros, impedindo oxidação. 

“O baixo custo do material produz benefício social, promovendo inclusão tecnológica. É também uma fonte sustentável de insumos com produtos como bioplásticos, criados no Brasil através da castanha de caju”. José Carlos também apresentou aplicações de polímeros em campos inusitados. “No COPPE, também pesquisamos resinas para aplicação em tratamentos de câncer e tumores. Nosso grupo de pesquisa registra cerca de duas patentes por ano, e a planta piloto de produção, instalada na UFRJ, tem grau farmacêutico. Convidamos pesquisadores, empresários e toda a sociedade para entrar em contato e utilizarem nossas instalações para o desenvolvimento de novos produtos”.



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