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A história do policarbonato
Painéis para captação de energia solar, galões de água, CD e coberturas de estádios. Sabe o que eles têm em comum? Todos foram desenvolvidos a partir do policarbonato, material criado por Hermann Schnell, funcionário da Bayer, em 1953. O material, que completa 60 anos em 2013, apresenta alto desempenho e versatilidade, características que contribuíram para revolucionar diversos segmentos da indústrias como a elétrica e eletrônica, automobilística, tecnologia médica, construção e até o setor esportivo.
Para Luis Carlos Sohler, Head da Unidade de Negócios Policarbonatos da Bayer MaterialScience para a América Latina, a atuação da empresa no mercado do policarbonato é do pioneirismo e inovação constante. “Buscamos sempre as melhores formas de inovação de produtos. Somos uma companhia de presença global e totalmente alinhada às necessidades do futuro, nos campos de saúde, mobilidade, urbanização, tecnologia e clima. Isso nos torna o maior produtor mundial e líder do mercado de policarbonato”, ressalta o executivo.
História
Hermann Schnell, trabalhando no Laboratório Científico Central da Bayer em Uerdingen, na Alemanha, conseguiu sintetizar o Makrolon logo nas primeiras tentativas. Depois de analisar os relatórios do laboratório dos anos anteriores e examinar um resumo dos processos de produção na planta, em Leverkusen, conseguiu uma reação química na qual reconheceu imediatamente que tudo o que ele precisava fazer para produzir um plástico era substituir uma das substâncias por outra.
Desde 1953, quando a Bayer solicitou uma patente para o policarbonato Makrolon, o plástico tem demonstrado um potencial aparentemente inesgotável de inovação. São muitos os fabricantes de produtos de alta qualidade em todo o mundo que dependem das suas propriedades. E mais produtos e aplicações estão constantemente sendo desenvolvidas.
Nestes 60 anos, o plástico foi decisivo para a transformação de inúmeros produtos e se tornou parte integrante na vida das pessoas. Em 1958, apenas cinco anos após os primeiros ensaios de laboratório, a Bayer começou a produzir o Makrolon em escala industrial. Devido ao excelente efeito de isolamento, foi utilizado principalmente na indústria elétrica, por exemplo, para tampas de caixa de fusíveis transparentes.
Na década seguinte, o plástico entrou de vez no cotidiano das pessoas e era usado em uma ampla gama de produtos: quadros, lâmpadas traseiras de automóveis, bandejas de cantina, garrafas térmicas, coador de chá, secador de cabelo, moldes para a produção de chocolate de confeitaria, entre outros. A construção civil também se rendeu à flexibilidade do material, pois é amplamente utilizado em estruturas de telhado transparentes.
A medicina também foi uma das áreas favorecidas pelo Makrolon ao ser utilizado nos reservatórios e filtros de sangue ou no uso de oxigenadores para assumir o trabalho do coração e do pulmão durante as diversas operações. Já em 1982 e 1996 foi a vez da criação do CD de áudio e do DVD, respectivamente. Devido à melhor qualidade ótica e transparência foi possível que o laser fizesse a leitura em mídia de forma apropriada.
No século 21 o plástico deu mais um grande passo com as grades de LED, que oferecem economia de energia elétrica até 70%, dependendo da aplicação. Atualmente, muitas marcas de carros usam as lentes dos faróis desenvolvidas a partir do Makrolon, pois além de segurança pela transparência, o produto também proporciona design arrojado.
“É importante ressaltar que o material também é desenvolvido para contribuir com um futuro sustentável. Dentro da construção civil, por meio dos telhados de policarbonato, ajuda a gerenciar o calor e reduz a utilização de energia; é mais leve em comparação com o vidro; e é resistente a impactos”, explica Sohler.
Mais informações – www.bayer.com.br
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