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Governo aceita sugestões do setor sucroalcooleiro sobre biocombustíveis

Com o RenovaBio – Biocombustíveis 2030, o governo quer garantir o aumento da produção de biocombustíveis no País

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, convocou, nesta segunda-feira (28), empresários do setor sucroalcooleiro a apresentar sugestões para a elaboração do plano de biocombustíveis RenovaBio, que será tema de debate em 13 de dezembro na sede do ministério, em Brasília.

“Estamos abertos àqueles que queiram dar sua contribuição, sua crítica. O País precisa das contribuições do setor privado, pois o governo não pode e não deve querer tolher ou mensurar qualquer tipo de ganho [desse setor]. O que compete ao governo, e seremos implacáveis, é garantir serviço de qualidade a preço competitivo para nossa população”, disse o ministro.

Com o RenovaBio – Biocombustíveis 2030, o governo quer garantir o aumento da produção de biocombustíveis no País em sintonia com os compromissos brasileiros assumidos no Acordo de Paris, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

O ministro participou em São Paulo do encontro Ethanol/Summit sobre o Futuro do Setor Energético e Energias Renováveis, promovido pela União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica).

“Estar aqui na Unica tem significado enorme. Temos os compromissos que assumimos internacionalmente, e 2030 está logo aí. Precisamos começar a fazer as entregas que o mundo e que a população brasileira demandam de nós. E o MME vai dar a contribuição até o limite de suas possibilidades, para dar ao País as bases que precisamos para crescer”, disse o ministro, citando o acordo firmado pelo Brasil na COP 21, de que a participação dos biocombustíveis chegue a 18% na matriz energética até 2030.

Segundo a presidente da Unica, Elisabeth Farina, a iniciativa reacende a expectativa de retomada dos investimentos na área de biocombustíveis e “parar e pensar o posicionamento estratégico do setor é muito relevante nesse momento de muita mudança política e econômica”. Além da vantagem ambiental, segundo Elisabeth, a diminuição da oferta de petróleo vai exigir ampliação da produção de biocombustíveis. (Revista Macaé Offshore, Agência Brasil e MME).



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