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Energia eólica: Brasil vive revolução silenciosa
Existem ainda novas usinas eólicas sendo frequentemente liberadas para operação comercial em dezenas de municípios, como mostra o site Energia Mapeada, que compila dados oficiais da Aneel sobre energia limpa. "Até o fim de 2015, o Brasil já estará entre os dez maiores geradores deenergia eólica no mundo", afirma o engenheiro eletricista Alarico Neves Filho, responsável pela página.
Atualmente dependente das chuvas para gerar 70% da energia elétrica, o Brasil tem potencial eólico capaz de abastecer quase três vezes a sua demanda, segundo estimativas mais recentes do setor. Além de ser hoje a fonte de expansão mais barata, a energia produzida através da força dos ventos é também a mais ecologicamente correta.
Viabilidade
Pesquisada há mais de 50 anos, a energia eólica economicamente viável tem pouco mais de 20 anos. Os países precursores dessa tecnologia ficam na Europa: Dinamarca e Alemanha. Recente no Brasil, ela vem contribuindo significativamente para o desenvolvimento do País, abastecendo hoje cerca de quatro milhões de casas, ou 12 milhões de pessoas – o equivalente à cidade de São Paulo – segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica.
Presente no Senado em um debate sobre o assunto, a presidente da entidade, Élbia Melo, defendeu que o Brasil precisa superar uma "visão turva" sobre essa fonte de energia, que a coloca em desconfiança sob o argumento de que esse recurso seria "sazonal e intermitente". Ela destacou que toda fonte que vem da natureza é, por definição, sazonal e intermitente, mas que é possível conter riscos no caso da eólica por meio do aumento da quantidade de geradores montados.
Foram contratados desde 2009, a partir do primeiro leilão competitivo com participação eólica, mais de 12 GW de capacidade eólica instalada, o que representa cerca de 10% de toda a matriz energética brasileira, incluindo as fontes nuclear, hidrelétrica, carvão, biomassa e outras. Aenergia eólica hoje instalada representa cerca de 4% do total de energia para o sistema e deve crescer fortemente nos próximos anos, podendo chegar a 10% em 2018. (Portal Brasil 247/Abeeolica)
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