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Investimentos e Financiamento no Setor Eólico
Em continuidade do desenvolvimento do recente Pacto pela Infraestrutura, foi lançado no dia 11 de agosto pelo Governo Federal, o Plano de Investimentos em Energia Elétrica (PIEE), que contou com a presença da Presidente da República, Dilma Rousseff, da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e do Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Luciano Coutinho. Também esteve presente Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica. O objetivo do PIEE é sinalizar à sociedade e aos investidores as ações e investimentos programados para os próximos anos.
Representando uma das medidas do Pacto, que tem por objetivo desenvolver o Brasil nas áreas de infraestrutura (incluindo a geração de energia) e logística, o Plano Nacional de Investimentos em Energia Elétrica prevê um montante de R$ 186 bilhões em investimentos nessa área.
O objetivo é ampliar a oferta de energia e fortalecer o sistema de transmissão para garantir o abastecimento do país inserindo no Sistema Interligado Nacional – SIN entre 25 mil e 31,5 mil megawatts. Dos novos projetos de geração a serem contratados, R$ 42 bilhões serão executados nos próximos três anos e R$ 74 bilhões após 2018. Para a fonte eólica, no cenário 2015 a 2018, o investimento representa a contratação de 4 mil a 6 mil MW.
“Esta cerimônia de lançamento do Plano do Governo Federal para o Plano de Investimentos em Energia Elétrica é um importante marco para o Setor Elétrico e em especial para o Eólico, porque é a constatação da relevância desta fonte para o setor elétrico e para o desenvolvimento econômico do Brasil”, salienta Elbia Gannoum, Presidente Executiva da ABEEólica.
Especificamente para o segmento de transmissão, até 2018 deverão ser leiloados 37.600 quilômetros de linhas, com investimentos previstos de R$ 70 bilhões, sendo R$ 39 bilhões a serem executados até 2018 e R$ 31 bilhões após esse período.
Durante o evento se evidenciou a priorização nas fontes de energias renováveis complementares (eólica, solar, biomassa e PCHs) para a ampliação do parque gerador nacional e consequente participação na matriz elétrica Brasileira. Motivado pela trajetória de conquistas e progressos, a fonte eólica foi destaque na fala dos palestrantes. No segmento de geração elétrica, o PIEE indica o total de R$ 116 bilhões em investimentos para agregar entre 25 e 31,5 GW de potência instalada ao Sistema Interligado Nacional – SIN. Desse total, entre 10 a 14 GW virão das fontes renováveis complementares: solar, eólica e biomassa. Destaque para a fonte eólica conforme divulgado pela ABEEólica.
As condições de financiamento apresentadas para as fontes renováveis complementares indicam participação de até 70% observando o Índice de Cobertura de Serviço da Dívida - ICSD de no mínimo 1,2, com prazo para eólica, por exemplo, de 19 anos, incluindo o período de carência.
Em um período de crise econômica e com as incertezas transversais a estes momentos, foi publicitado pela Presidente da República, a manutenção dos investimentos, por parte do BNDES, para o desenvolvimento dos projetos de geração eólica, o que traduz em uma importante notícia para os investidores deste setor de atividade.
“As declarações sobre a manutenção dos investimentos financeiros destinados às fontes de energia renováveis complementares além de assegurar aos investidores o crescimento desta indústria, reflete a efetiva contribuição destas fontes para o Brasil”, comemora Elbia Gannoum.
A apresentação realizada pelo Governo com mais informações a respeito do PIEE pode ser acessada no link Programa de Investimento em Energia Elétrica - PIEE
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