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Ford deve lançar novo Mustang no Brasil em 2015



Versão GT, com motor V8 de 420 cv, chegará para disputar mercado com o Camaro, da Chevrolet, segundo fonte ouvida pelo iG

 

Depois de anos de rumores e idas e vindas parece que desta vez será para valer: a Ford teria batido o martelo em importar o Mustang para o Brasil. Segundo uma fonte ouvida pelo iG no Salão de Detroit, o esportivo chegará ao País em 2015 na versão GT, que tem motor V8 de 420 cv.

“O volume de Camaros vendidos no Brasil nos chamou a atenção”, disse o executivo americano. De fato, a Chevrolet, mesmo com todas as restrições de importação, emplacou 1,1 mil unidades em 2013. Esse volume, no entanto, já foi maior – em 2011 chegou a 1,7 mil carros.

Mesmo não sendo vendido com a chancela da Ford, o Mustang é um dos queridinhos dos importadores independentes. No ano passado foram 125 carros, segundo dados da Fenabrave. Assim como seu rival, o Ford sofre com o aumento das alíquotas para veículos importados. Por isso, o volume foi apenas um terço do atingido há três anos quando 368 unidades foram comercializadas.

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A Ford pode aproveitar a cota de importação que as montadoras que aderiram ao programa Inovar-Auto possuem. Como é um carro de imagem, suas vendas seriam limitadas – a ideia é mostrar os atributos da marca para potenciais clientes de outros modelos.

Lançado no final de 2013, o novo Mustang passou a ser um modelo global, como outros modelos do atual portfólio da Ford. Está na sexta geração, que chegou justamente no seu aniversário de 50 anos com linhas inspiradas no passado, mas com tecnologia de ponta para torná-lo eficiente sem perder a esportividade.

A versão escolhida, GT, é a intermediaria. Nos Estados Unidos, há o Mustang V6, voltado para um público menos abastado, e Shelby GT500, para quem busca mais desempenho. O GT é uma boa escolha já que oferece potência, bons recursos e não é tão caro – por lá custa 32 mil dólares, cerca de R$ 75 mil. Com os impostos, o Mustang deve ultrapassar os R$ 200 mil.

A montadora, no entanto, desconversa, e diz que não há planos para trazê-lo ao Brasil, mas que não nega que acompanha o movimento do mercado para decidir o que fazer.



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