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Barracuda Composites no projeto da UFSC
A UFSC(Universidade Federal de Santa Catarina) é primeira universidade brasileira a construir um veleiro de pesquisa oceanográfica. O veleiro ECO (Expedição Cientifica Oceanográfica) terá inovações de cunho tecnológico e contará com a participação da Barracuda Advanced Composites no projeto de infusão das peças do casco, flow model, esses serviços de engenharia prestados garantem uma estrutura leve e extremamente resistente.
O projeto, que recebeu R$1,5 milhão da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), e está em fase final de construção no Instituto de Petróleo da UFSC, contará com motorização elétrica e outras fontes de energia limpa. O barco tem no convés e interior uma estrutura sandwich composta por tecidos multidirecionais laminados pelo processo de infusão a vácuo.
Na produção do veleiro cada departamento da UFSC estará envolvido em sua determinada área: o departamento de Mecânica estará conectado com a área de fluidos, processos de fabricação, e materiais; o departamento de Engenharia Elétrica estará focado no desenvolvimento dos sistemas elétrico, propulsão e armazenamento de energia limpa. Esse projeto é coordenado pelo professor Orestes Alarcon e todas as competências de engenharia terão o auxílio do departamento de Engenharia Naval que está chefiando a construção que tem como objetivo gerar experiência prática nos campos de robótica submarina, oceanografia, biologia e geologia marinha, e modelos ambientais no fundo do mar.
A universidade já conta com a assinatura de vários projetos mantenedores do ECO sendo, vários deles, através da Petrobras para o mapeamento ecológico de reservas ambientais na costa do estado de Santa Catarina. A atividade ainda promove o treinamento dos alunos de Engenharia Naval na construção do veleiro.
O projeto tem potencial para servir de exemplo para outras escolas e universidades do país, oferecendo uma proposta inovadora e tecnológica para os alunos. Este é um desafio acadêmico tanto nos métodos de ensino quanto nos processos de pesquisa. Para a instituição da UFSC este é um legado que fica para as próximas gerações.
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