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Ivestimentos da Petrobrás em 2013
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, anunciou, nesta terça-feira (05), orçamento para este ano. Maior do que o de 2012, os investimentos da estatal passaram de R$ 84 bilhões para R$ 97,7 bilhões, sendo 53% para Exploração e Produção (E&P) e 33% para o Abastecimento. Apesar do investimento alto, Foster frisa que não haverá investimento em projetos novos, por enquanto. “A prioridade é Exploração e Produção”, diz Graça, salientando que houve um aumento de R$ 5 bilhões na previsão de investimentos diante da necessidade de dar andamento aos projetos já existentes. Com a correção apenas pelo IGP-M, o valor seria R$ 89 bilhões. O valor do orçamento já prevê o investimento nos leilões do pré-sal, previsto para novembro deste ano. Em 2012, os investimentos foram direcionados para o aumento da capacidade produtiva e a modernização e ampliação do parque de refino. A Petrobras alcançou, no ano passado, novo recorde de processamento de petróleo nas refinarias, atingindo mais de 2 milhões de barris de petróleo por dia. O aumento da produção de diesel, em 5%, e gasolina, em 11%, reduziu a necessidade de importação. Mesmo assim, a estatal amargou perda significativa com a importação de derivados a preço superior do que praticado no mercado interno, para abastecer a crescente demanda nacional. A Petrobras tem a política de não passar para o consumidor o reajuste dos preços. Semana passada a estatal anunciou reajuste de 6,6% da gasolina e de 5,4% do diesel, insuficientes para anular a defasagem em relação ao preço praticado no mercado externo. Graça destacou, ainda, que há uma "busca permanente para convergência internacional" de preços de combustível, assunto permanente de discussão com conselho de administração no ano passado, que deve continuar este ano. Para a presidente, a convergência é fundamental para a previsibilidade do caixa da empresa, para que a Petrobrás possa estudar a entrada de novos projetos, a partir de 2014. Segundo ela, a companhia não pode continuar com custos operacionais tão altos e destaca o Programa de Redução de Custos Operacionais (Procop) e o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef) como necessários para a continuidade da companhia.(Nicomex Notícias/Redação)
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