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Projeto de Design desenvolvido pela MVC para o Aeroporto de Montividéu é eleito o melhor do mundo
Painéis Wall System são aplicados na cobertura do terminal de passageiros
O projeto inédito de revestimento da superfície inferior (interna) do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, Uruguai, desenvolvido pela MVC, foi eleito o de melhor design do mundo, segundo a revista americana de arquitetura Architizer. O terminal recebeu três tipos de painéis diferentes de acordo com os requisitos de resistência aos ventos.
Isto demostra a flexibilidade dos materiais compósitos. Os 22 mil m2 de painéis projetados pela empresa brasileira, com tecnologia “Wall System” foram produzidos em compósitos reforçados com fibra de vidro com acabamento em Gel Coat Isoftálico resistentes aos raios ultravioleta, núcleos de EPS (poliestireno expandido) e poliuretano e colados com adesivos estruturais de alto desempenho.
Projetado pelo arquiteto Rafael Viñoly e inaugurado em 2009, o novo Aeroporto de Carrasco foi eleito o melhor do mundo por um júri composto por mais de 200 profissionais de arquitetura e design que o premiou como o melhor de todas as 50 diferentes categorias. O desenho do aeroporto é inspirado nas dunas de Rocha, no Uruguai, e tem como objetivo proporcionar mais funcionalidade e o maior conforto possível para os visitantes e passageiros.
Segundo Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, o projeto é um dos mais importantes para a empresa pela projeção internacional e pelo que representa no cenário construtivo. “O terminal do Aeroporto de Carrasco é considerado um novo ícone da arquitetura mundial, construído sob os mais rígidos padrões de segurança e tecnologia. No projeto, participamos com uma solução completa e integrada, desde os cálculos estruturais, ensaios físicos e químicos, até a logística e o treinamento da mão de obra local. Nosso desafio foi desenvolver um sistema de revestimento que atendesse aos requisitos de resistência e segurança, tivesse velocidade na implantação e que fosse aplicado sem a necessidade de equipamentos especiais e possuísse o mínimo peso possível”, explica o executivo.
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