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ALMACO terá base na Argentina
Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos já conta com estrutura similar no Chile
A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) contará em breve com uma base na Argentina, similar à que existe no Chile. Com gestão central no Brasil, a ALMACO é a principal representante regional da cadeia produtiva dos compósitos – um tipo de plástico de alta performance presente nos setores de construção civil, automotivo, saneamento e geração de energia, entre outros.
A organização desta nova entidade está a cargo de Eric Engstfeld, diretor da fabricante de resinas e gelcoats Plaquimet. Segundo Engstfeld, a ALMACO Argentina terá como primeira atividade o mapeamento do mercado local. “A seguir, investiremos em ações para capacitar os transformadores de compósitos, principalmente no que se refere às tecnologias fechadas de moldagem, que melhoram os índices de qualidade e produtividade”, ele afirma.
Outras ações na mira da ALMACO Argentina são a aproximação com os órgãos públicos, para ressaltar as vantagens dos compósitos frente aos materiais concorrentes, e o incentivo à reciclagem dos resíduos gerados na produção das peças. “Trata-se do mesmo caminho trilhado há alguns anos, e com sucesso, pela ALMACO no Brasil”, comenta. E, assim como foi feito no país de origem da associação, Engstfeld pretende criar o primeiro curso de pós-graduação em materiais compósitos da Argentina. “Já estamos analisando possíveis alianças com universidades locais”.
Para Gilmar Lima, presidente da ALMACO, a constituição da entidade argentina ajudará a fortalecer ainda mais a indústria latino-americana de compósitos. “Os países da região apresentam as mesmas carências e oportunidades do Brasil. Assim, para que possamos crescer de forma sustentável, devemos repetir a mesma estratégia adotada aqui, ou seja, privilegiar os investimentos em educação, inovação e sustentabilidade, aliados ao trabalho de constante aproximação dos órgãos governamentais”.
Colômbia e México, ainda em 2013, devem ser os próximos países a contar com bases da ALMACO.
Faturamento de R$ 3,225 bi em 2013
O setor brasileiro de compósitos faturou R$ 765 milhões no primeiro trimestre, alta de 5,2% em comparação a igual período do ano passado. Frente aos últimos três meses de 2012, a subida foi de 1,5%. Para o ano, a previsão é de R$ 3,225 bilhões de faturamento, o que significará um salto de 8,1% – em volume, 211.000 toneladas (+2,3%).
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro – os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d´água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus e aviões.
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