Profissionais da cadeia de tintas e pesquisadores acadêmicos podem, desde já, iniciar o desenvolvimento de estudos inovadores e originais ou aprofundar aqueles já iniciados, para inscrevê-los na 14ª edição do Prêmio ABRAFATI-Petrobras de Ciência em Tintas, o mais tradicional e importante nessa especialidade.
Os trabalhos devem ser inéditos, priorizando a sustentabilidade e abordando um ou mais dos seguintes temas: matérias-primas; desenvolvimento de produtos, processos ou equipamentos inovadores na fabricação e/ou aplicação de tintas; técnicas analíticas; qualidade; proteção do meio ambiente; utilização de subprodutos e resíduos.
Serão atribuídos três prêmios, no valor total de R$ 48 mil reais: R$ 25 mil para os autores do trabalho classificado em 1º lugar, R$ 15 mil para o 2º lugar e R$ 8 mil para o 3º lugar).
As inscrições e a entrega dos trabalhos vão até 15 de outubro. O regulamento completo pode ser consultado em: www.abrafati.com.br
Saiba mais sobre o Prêmio
Desde a criação do Prêmio, em 1986, foram reconhecidos mais de duas dezenas de especialistas ligados às principais universidades, centros de pesquisa e empresas. Os vencedores desenvolveram trabalhos de alto nível, que já resultaram em aprimoramentos significativos em processos, em desenvolvimento de produtos e matérias-primas, em avanços no campo ambiental e outros aspectos. Além disso, alguns desses trabalhos deram origem a estudos mais aprofundados, estimulando o desenvolvimento científico ligado às tintas.
Na mais recente edição, em 2011, foram contemplados três trabalhos originais e inovadores, que têm possibilidade efetiva de contribuir para a evolução da cadeia de tintas.
Guilherme Bandeira C. Martins e Vinícius Moreira Mello, doutorando e mestrando na Universidade de Brasília, ficaram com o primeiro lugar, pelo estudo intitulado “Obtenção de veículos para produção de tintas de impressão e bio-óleos para utilização como fonte de energia térmica a partir de óleos residuais e refinados”.
A segunda colocação coube a Carla Maria Nascimento P. da Fonseca e Silmara das Neves, da empresa IQX – Inove Qualyx Tecnologia e Desenvolvimento em Resinas, pelo estudo “Desenvolvimento de eco-resinas condutivas: agregando valor à glicerina bruta através de produtos que minimizam a poluição eletromagnética”.
Já a terceira posição ficou com Ismael Henrique da Silveira e Renata Rocha Torres, alunos do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Viçosa, juntamente com suas orientadoras, as professoras doutoras Ana Augusta Passos Rezende e Rita de Cássia S. S. Alvarenga. O grupo foi reconhecido pelo trabalho “Agregando valor ao resíduo: uma alternativa para destilação dos resíduos gerados no processo de pintura de móveis”. |