No dia 5 de junho acontecerá o lançamento da Frente Parlamentar para a Competitividade dos setores Químico, Petroquímico e de Plástico no Senado Federal.
“O principal objetivo dessa Frente é a produção de produtos com valor agregado ao petróleo do pré-sal, pois antes mesmo da exploração do pré-sal, o país já está vendendo petróleo para outras nações. Depois, o petróleo vendido para outros países retornará ao Brasil sob a forma de produtos químicos, petroquímicos e plásticos.
O Brasil, antes de ser exportador de petróleo, tem de transformar o petróleo em produtos petroquímicos, químicos e plásticos, para que sejamos exportadores, até porque o déficit na balança comercial nesse setor, somente em 2011, foi em torno de 27 bilhões de dólares. Temos, portanto, um déficit muito grande no setor químico, petroquímico e plástico no País.
Para que possamos ter competitividade no setor, é necessário que o preço do gás seja mais compatível com a realidade.
Outro fator importante é a tarifa de energia elétrica, uma das mais caras do mundo em decorrência dos tributos que incidem sobre ela, principalmente nos Estados, como o ICMS. Em São Paulo, a incidência do ICMS sobre energia chega a 27%!
Outro fator também relevante é a água utilizada e a infraestrutura - portos, estradas etc. Esse setor utiliza muita água. Em alguns lugares, estão utilizando água potável, quando, na verdade, deveria ser utilizada água bruta. E há problemas de desoneração da folha de pagamento e outras questões tributárias” - aponta o deputado federal Vanderlei Siraque. |