Setor de compósitos faturou R$ 2.8 bilhões em 2011
Demanda por peças de maior valor agregado garantiu a alta de 10,4% em comparação ao resultado do ano anterior

        O setor brasileiro de materiais compósitos, um tipo de plástico de alta performance, faturou R$ 2.852 bilhões em 2011, alta de 10,4% em comparação ao ano anterior. Em volume, o crescimento foi de 1,5%, totalizando 208.000 toneladas. Os números fazem parte do último levantamento feito pela Maxiquim para a Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

         “Com o PIB do ano passado sendo confirmado abaixo dos 3%, podemos considerar muito bom o nosso desempenho”, avalia Gilmar Lima, presidente da ALMACO. Para ele, a discrepância entre as taxas de crescimento dos dois índices – faturamento e consumo – não deve ser creditada apenas às seguidas altas das cotações dos insumos petroquímicos. “Os melhores mercados para os compósitos em 2011 foram aqueles que demandaram peças de maior valor agregado, como automotivo e eólico. Daí porque a receita cresceu bem mais do que o volume processado”.

         A Maxiquim projeta um aumento de 12% no faturamento do setor em 2012. Caso se confirme, essa será a primeira vez na história que a indústria representada pela ALMACO ultrapassará a casa dos R$ 3 bilhões. “É bastante factível, pois vários projetos iniciados em 2011 serão concretizados agora. Fora que estamos em ano eleitoral e não há mais como o governo esperar para investir tanto em programas habitacionais como em obras de infraestrutura para a Copa do Mundo”, conclui o presidente da ALMACO.

         Resultantes da combinação entre resinas termofixas e reforços – fibras de vidro, por exemplo – os materiais compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 40 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d´água e tubos a peças de barcos e aviões.

         Para mais informações, acesse www.almaco.org.br

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