A Volkswagen do Brasil é a primeira indústria automobilística do País a desenvolver tecidos à base de PET reciclado para revestir bancos e portas de seus automóveis. A tecnologia protege o meio ambiente, ao permitir que cada carro utilize quantidade de plástico equivalente a até 52 garrafas PET de 1,5 litro, sendo cerca de 44 garrafas para o tecido que revestirá bancos e o restante para o das portas. A iniciativa faz parte do objetivo estratégico da Volkswagen de desenvolver sustentabilidade como princípio de gestão.
Exclusividade da Volkswagen no Brasil, os tecidos à base de PET reciclado para revestimentos são altamente tecnológicos e compostos por até 60% de fio reciclado. A matéria-prima bruta é fornecida por empresas certificadas por órgãos ambientais internacionais.
Os tecidos à base de PET reciclado oferecem o mesmo conforto, qualidade e resistência que os materiais utilizados atualmente nos revestimentos dos veículos Volkswagen. Além disso, os novos tecidos atendem perfeitamente às especificações de aparência e durabilidade exigidas pela empresa, com a vantagem de preservar o meio ambiente.
"A Volkswagen do Brasil reforça seu compromisso com a sustentabilidade ao desenvolver a inovadora tecnologia de tecidos à base de PET reciclado para revestimentos de bancos e portas. É um desafio tecnológico que resolvemos vencer para proteger o meio ambiente", diz o Gerente Executivo de Desenvolvimento de Carroceria, Acabamento, Segurança e Predições Veiculares, Antonio Carnielli Jr.
A produção dos tecidos à base de PET reciclado tem início com a separação das peças plásticas por cores, uma vez que elas interferem no tom do tecido. Em seguida, as peças são limpas e trituradas em grãos, os quais são transformados em fios. A partir daí, o processo de criação do tecido à base de PET reciclado é o mesmo utilizado na produção de tecidos convencionais.
A fibra de PET reciclado já é aplicada pela indústria automobilística em carpetes e tapetes de revestimentos do assoalho e porta-malas de veículos, revestimentos do teto e caixa de rodas, porta-pacotes (cobertura do porta-malas) e porta-chapéu (cobertura do porta-malas de carros sedã e station wagon).
Inovações em sustentabilidade Pioneirismo Volkswagen
Além dos tecidos à base de PET reciclado no revestimento de bancos e portas de veículos, a Volkswagen do Brasil é pioneira em diversas outras ações de sustentabilidade.
Confira algumas:
PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas)
A Volkswagen foi a primeira indústria automobilística do Brasil a investir em infraestrutura para gerar energia limpa e renovável no País. A empresa inaugurou, em 2010, sua primeira PCH (Pequena Central Hidrelétrica), a Anhanguera, e já anunciou a construção de sua segunda usina, a PCH Monjolinho, com inauguração prevista para 2014.
A PCH Anhanguera é uma parceria entre a Volkswagen do Brasil, a SEBAND e a Pleuston. Localizada no rio Sapucaí, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará, no Estado de São Paulo, a PCH Anhanguera possibilitou que a Volkswagen aumentasse sua utilização de energia renovável de 86% para 93,55%. A Volkswagen do Brasil minimizou impactos da construção por meio de diversos projetos ambientais e sociais.
Créditos de Carbono
A PCH Anhanguera recebeu o Certificado de Emissões Reduzidas (CER), também conhecido como Créditos de Carbono, aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Inédito para a unidade brasileira da Volkswagen, o certificado atesta que sua usina hidrelétrica é uma iniciativa sustentável de geração de energia, que contribui para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Volkswagen anuncia sua 2ª PCH, com investimento de R$ 160 milhões
A Volkswagen do Brasil anunciou o investimento de aproximadamente R$ 160 milhões, em sociedade com a Pleuston Serviços, na construção de sua segunda PCH (Pequena Central Hidrelétrica), a Monjolinho, prevista para ser inaugurada em 2014. A PCH Monjolinho será construída no rio Sapucaí, entre Ipuã e Ituverava, no Estado de São Paulo, a 25 km da PCH Anhanguera. As obras devem gerar 700 empregos diretos e 5.000 indiretos, além de contar com projetos sociais e ambientais.
PCHs vão gerar 40% da energia elétrica utilizada pela Volkswagen
O investimento da Volkswagen do Brasil e seus parceiros nas duas PCHs (Anhanguera e Monjolinho) soma aproximadamente R$ 300 milhões. Juntas, as Pequenas Centrais Hidrelétricas vão gerar cerca de 48 MW, o que equivale a aproximadamente 40% da energia elétrica utilizada pela Volkswagen do Brasil.
Fibras de Curauá e de Juta
A Volkswagen do Brasil foi a primeira fabricante de automóveis a trabalhar com a Fibra de Curauá, utilizada no porta-pacotes (cobertura do porta-malas) do Fox, desde 2004. Nativa da Floresta Amazônica, a Curauá é cultivada por comunidades de baixa renda das imediações de Santarém, no Pará, que encontraram nessa agricultura a melhoria da qualidade de vida. Além do desenvolvimento social, a Fibra de Curauá beneficia o meio ambiente, por ser reciclável. A Curauá proporciona às peças de veículos um acabamento resistente, de aspecto agradável e fácil higienização.
A Volkswagen do Brasil também é pioneira na utilização da Fibra de Juta em porta-pacotes e porta-chapéu (cobertura do porta-malas de carros sedan e station wagon). Desde 2004, a fibra natural renovável é utilizada no porta-pacotes do Novo Gol e do Gol G4 e no porta-chapéu do Polo Sedan e da Parati.
Conceito BlueMotion
Um dos objetivos da Volkswagen é criar veículos cada vez mais eficientes em desempenho dinâmico e na relação com o meio ambiente. Os carros da marca mais avançados nesse sentido recebem a designação BlueMotion Technologies, que identifica as novas tecnologias desenvolvidas e aplicadas pela Volkswagen para reduzir o consumo de combustíveis e emissões. Reconhecidas internacionalmente por sua eficiência, as tecnologias BlueMotion abrangem alguns dos motores e câmbios mais avançados e contribuem para preservar os recursos energéticos.
O recém-lançado Fox BlueMotion é o terceiro modelo da Volkswagen do Brasil a contar com o conceito BlueMotion Technologies, de veículos ambientalmente corretos. Os primeiros foram o Polo BlueMotion (abril de 2009) e o Gol G4 Ecomotion (abril de 2010).
Software de gerenciamento de sustentabilidade - SoFi
A Volkswagen do Brasil é a única empresa do País a implantar e utilizar a licença completa do software de gerenciamento de sustentabilidade SoFi. A tecnologia alemã permite administrar dados sobre as emissões de gases de efeito estufa e preparar futuros relatórios ambientais.
O software SoFi ajudará a Volkswagen do Brasil a melhorar continuamente a gestão de informações, reduzindo ainda mais suas emissões e minimizando possíveis impactos ambientais de forma inovadora. O cálculo das emissões realizado por meio do SoFi será abrangente, pois vai considerar todos os processos da empresa, desde a produção a operações de escritórios e até mesmo viagens a trabalho.
Análise do Ciclo de Vida no Processo Industrial - GaBi
A Volkswagen do Brasil também utiliza o software alemão GaBi para alcançar a excelência no desempenho ambiental. O GaBi proporciona a avaliação completa de uma nova instalação ou processo industrial, antes de sua implantação. Dessa forma, é possível trabalhar preventivamente, minimizando os impactos ambientais.
O software GaBi calcula todos os potenciais de impacto ambiental da nova atividade operacional, além das emissões geradas a partir de processos agregados. Em seguida, por meio da interpretação e da análise crítica detalhada dos resultados do GaBi é possível apontar qual é o processo industrial mais adequado em termos ambientais.
Total Flex - Tecnologia bicombustível
A Volkswagen inovou ao lançar a tecnologia bicombustível Total Flex no Brasil, em 2003. O Total Flex revolucionou a indústria automobilística ao permitir que os veículos sejam abastecidos com etanol, gasolina ou com a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. O Gol, o automóvel mais vendido no Brasil há 25 anos consecutivos, foi o primeiro a receber o motor Total Flex. Atualmente, a tecnologia está em toda linha nacional da Volkswagen. |